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Lá no distante ano de 2012, quando a Microsoft apresentou ao mundo os Surfaces de primeira geração, a internet entrou em fúria. Afinal tablet é tablet e Notebook é Notebook, misturar os dois nunca daria certo. E lembrando Steve Jobs: Quem precisa de uma Stylus?

Só que o tempo foi passando,  o Surface evoluindo (a MS viu que não  dava pra enfiar um Windows RT goela abaixo) até se tornar o ultimo negocio de um bilhão de dólares de Redmond. E claro a concorrência teve que correr atrás do tempo perdido, apresentando seus “clones” do Surface. Primeiro foi a Apple e agora o Google.

Pixel C

Pixel C

Pelo menos em termos de especificações técnicas esse é um monstro de tablet. Vem equipado com uma tela de 10,2 polegadas com ótima resolução de 2560×1800 (308 ppi). Por baixo do capô  um Nvidia Tegra X1, nada modestos 3GB de memoria RAM e seguindo as tendências de mercado conta com o conector USB-C. Como o Android tem suporte a OTG será possível plugar pendrives, mouse e outros periféricos neste conector, entretanto será necessário adaptadores.  E como não podia faltar ele roda Android 6.0 Marshmallow.

O brinquedo conta com um teclado, o que o torna um hibrido voltado para produtividade, afinal depois do iPad Pro isto é revolucionário. Só que o tecladinho do Google, pelo menos pra mim, não mostrou muita confiança não. Ele não conta com todas as teclas de um notebook, fazendo a gambiara movendo teclas menos usadas para tela.

Ele será vendido separadamente do tablet e vai custar a bagatela de U$150,00. Por esse preço é de se esperar algo retro iluminado e com touchpad… só que não. Pelo menos é  bluetooth e carrega por indução quando preso ao tablet (quanto menos cabos melhor).

Agora a facada: a versão com 32GB de armazenamento sai no lançamento por U$ 499 e pra quem quiser a versão com 64GB vai ter que desembolsar U$599. Como dito anteriormente, o teclado é vendido separadamente e sai por U$ 149 e nada de suporte a caneta de fabrica.

Eu sou mais o Surface 3

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Antes de mais nada vou comparar o Pixel a versão mais simples do Surface. Ao meu ver a versão Pro é para um segmento totalmente diferente. E eu sei que vão me chamar de fã boy até a morte, mas vamos aos fatos.

O tablet/PC da Microsoft sai pelos mesmo U$499, mas vem com apenas 2GB de RAM, para compensar tempos 64GB de armazenamento. Se você estiver disposto a dar mais U$100 leva um verdadeiro computador com 4GB de memoria e 128GB de SSD.

O Surface 3 vem equipado com um Aton, o que não é lá muito recomendado para jogos, mas dá e sobra poder de fogo quando o assunto é software de produtividade. Eu diria que a grande diferença aqui é que o Surface vem com Windows 10 enquanto o Pixel esta “preso” em um sistema de celular. Mesmo que o Android tenha uma infinitamente de apps a mais que a Windows Store, a verdade é que a maioria deles não é otimizado para telas grandes. E fora que quando o assunto é produtividade nada melhor que verdadeiros programas de desktop para Windows.

Lembrando que o Surface ainda conta com uma porta USB 3.0 e uma tela com 10.8 polegadas. E como não podemos deixar de falar de teclado, o da Microsoft é completo, tem varias opções de cores, é retro iluminado, vem com Touchpad e Custa U$20 a menos que o do Google.