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“A Era da Apple está acabada!”

Foi o que disse Peter Thiel, um bilionário que já foi responsável por investimentos no Facebook, em startups voltadas à maconha legalizada e hoje faz parte da equipe de transição do governo de Donald Trump (fonte: tecmundo)

“Não espere por grandes revoluções tecnológicas nos próximos anos”,

Foi o que disse um dos redatores do Blog do iPhone, que é um dos melhores canais sobre iPhone e iOS no Brasil…

Ambos os comentários foram feitos em locais e momentos bem diferente, mas tratam sobre o mesmo assunto: onde está a Apple inovadora que 10 anos atrás lançou o primeiro iPhone e mudou drasticamente o mercado de smartphones?

Em um dado momento os especialistas concordam que tudo que a Apple já proporcionou de inovação tecnológica passou pelas mãos de Steve Jobs, que já não está mais entre nós, infelizmente. Num primeiro momento Jobs levou a Apple as alturas com o primeiro Macintosh, que por sinal, também ajudou a mudar o mercado de computadores da época e ditou tendências. Num segundo grande momento de sua carreira ele  anunciou o iPhone, o revolucionário smartphone que fez até os engenheiros da RIM duvidarem que o aparelho era real, pois, eles acreditavam que com tantas funcionalidades sua bateria não duraria nem 30 minutos.

Steve Jobs e o primeiro iPhone

O fato é que o iPhone está ai para contar história, enquanto a RIM… bem, a RIM, hoje Blackberry, está muito aquém de poder opinar de novo nesse mercado.

Ambos os comentaristas citados no começo do texto não acreditam que veremos qualquer grande inovação tecnológica nos próximos anos, especialmente vindo do lado da Apple, o que considero ser um comentário um tanto quanto exagerado em certos aspectos. Eles podem até ter razão quanto a “Jobs-dependência”, mas a Microsoft e a Amazon tem o queijo e a faca na mão para mostrar que até 2020 podemos viver num mundo bem diferente do que vivemos hoje quando o assunto é tecnologia.

A Microsoft, por exemplo, pode mudar a concepção sobre computadores pessoais ao introduzir novos conceitos sobre aparelhos híbridos, PCs de bolso, computação em Nuvem, dispositivos IoT (internet das coisas) e, especialmente, quando o assunto é realidade mista, realidade virtual e hologramas. O HoloLens está ai para mostrar que o próximo grande passo tecnológico não saiu da casa do Tim Cook, mas sim da de Satya Nadella.

Surface Studio_2

O Surface Studio é um bom exemplo de inovação tecnológica

A Microsoft espera que muito em breve as pessoas se acostumem a usar dispositivos VR e hologramas até mesmo em suas casas, ao mesmo tempo que usam Cortana para interagir com sua casa conectada, eletroeletrônicos, carros e tudo isso deve passar pela Nuvem (Cloud).

Hologramas podem estar presente na casa de todos em breve

Da mesma forma ela espera que as pessoas comecem a pensar em computadores como algo que elas possam levar para onde quiserem e sejam muito menores que os de hoje, tudo afim de aumentar sua produtividade, conforto e versatilidade.

Dispositivos conectados também serão algo muito comum nos próximos anos

A Amazon tem um pensamento muito semelhante ao da Microsoft com relação aos dispositivos IoT. Ela é quem está por trás da Alexa, uma concorrente de Cortana que já está presente atualmente em purificadores de ar, carros, monitores de bebês, caixas de som, geladeiras… ou basicamente em tudo que se possa se conectar à internet.

Este é o Amazon Echo, dispositivo voltados para casas conectadas que pode “ouvir” seus usuários e executar comandos. Ele é equipado com a Alexa

Alexa pode fazer a mesma coisa que Cortana, Siri e Google Now, que é interagir com o usuário por meio do comandos de voz, a diferença é que Alexa já saiu na frente, pois, está sendo usada em milhares de dispositivos desse tipo neste momento, enquanto suas concorrente continuam muito focadas em smartphones e PCs. Cortana para IoT mesmo é bem recente (mais detalhes sobre isso aqui), da mesma forma é o Google Home, e a Siri está devendo isso faz tempo. De quebra eles já demonstraram o poder do reconhecimento de voz de Alexa com a Amazon Fire TV.

Sendo assim, a Apple pode até começar a perder muito de sua popularidade e valor de mercado por não estar inovando tanto como antes, e pode passar os próximos anos apenas aprimorando seus atuais produtos, mas que teremos várias inovações tecnológicas nos próximos anos, isso pode esperar que teremos sim, só que possivelmente poucas delas sairão de Cupertino.