A Xiaomi comunicou hoje (31), que está entrando com um processo contra o Departamento de Defesa e Tesouro do governo dos EUA. Além disso, o foco é para que a companhia seja retirada de forma imediata da lista de restrições a investimentos no países. O processo não é inesperado, isso porque, em 15 de janeiro, quando foi comunicada a adição da Xiaomi na lista, a companhia já citou que não desrespeitou nenhuma lei.
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O departamento de Defesa dos EUA acusou a Xiaomi de ser uma “companhia militar comunista chinesa” em seu anúncio para acrescentá-la à lista de restrições. Além disso, a companhia afirma que isso é simplesmente “factualmente incorreto”. Dessa forma, iniciou o processo no distrito de Columbia para que a ação seja anunciada ilegal e seja possível de ser retirada. Além disso, a companhia compartilhou o documento de seu processo onde em uma parte realiza o seguinte comunicado:
“A companhia acredita que a decisão de incluí-la como uma ‘companhia militar comunista chinesa’ sob o NDAA do Departamento de Defesa e do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos foi factualmente incorreta e privou a companhia do processo legal devido.“
O fato da Xiaomi estar compartilhando o processo e suas partes em seu site oficial é uma indicação clara de que a companhia aguarda suporte do mercado.
Mais detalhes sobre o processo da Xiaomi
Além do processo, a Xiaomi também falou sobre a nova administração dos EUA, encaminhando uma carta ao secretário de defesa Lloyd Austin, indicado pelo governo Biden. A carta solicita também a retirada da companhia da lista de restrições, afirmando que essa ação vai lhe trazer “danos imediatos e irreparáveis”.
Por fim, é importante mencionar que a lista de restrições onde a Xiaomi foi adicionada é distinta da proibição que a Huawei está enfrentando, além de menos agressiva. A Huawei foi bloqueada de fazer negócios com qualquer empresa dos EUA ou com companhias que utilizem de tecnologias de origem no países. A Xiaomi foi barrada de ganhar investimentos vindos de companhias norte-americanas, o que também causa danos. No entanto, não lhe bloqueia de realizar negócios de tecnologias necessárias para o desenvolvimento de seus dispositivos.
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