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Há cerca de 3 dias, a Microsoft levou dois de seus executivos para a Computex 2019 em Taipei. Os executivos da Microsoft Roanne Sones, CVP OS Platforms e Rodney Clark, vice-presidente da IoT Sales, compartilharam o palco principal para apresentar as tecnologias e serviços da plataforma Microsoft 365, Windows Azure IoT que os parceiros de dispositivos podem usar para oferecer modernas experiências de PC e construir uma nova geração de dispositivos conectados e soluções de IoT. Além disso, eles forneceram uma perspectiva de como os parceiros do ecossistema da chamada intelligent edge podem impulsionar a transformação digital trabalhando juntos para criar soluções de ponta para nuvem da IoT.

windows 10

Os assuntos foram diversos, porém, um deles ficou apenas as entrelinhas de tudo… e o Windows enquanto sistema operacional? Onde entra nisso tudo?

Muito se falou em Windows IoT, o qual já conhecemos. Ele é uma versão do Windows  10 voltada para dispositivos da Intenet das Coisas (IoT), no entanto, com a chegada do Projeto Windows Core OS, que faz parte de um projeto maior chamado OneCore, não deve demorar até que todas as versões do Windows 10 sejam chamadas apenas de Windows. Até o “10” deve desaparecer do nome principal.

Isso deve acontecer muito em breve, até porque já tem algum tempo que a Microsoft já prefere chamar tudo apenas de Windows 10, então, com o Windows Core OS isso deverá ser ainda mais usual.

Mesmo sabendo que tudo será Windows daqui pra frente, muito provavelmente veremos codinomes associados a determinadas “versões”, como por exemplo, muito deve ser falado sobre um tal de Windows Lite. Este “braço” do Windows deverá rodar em dispositivo mais simples, dotados de um hardware consideravelmente fraco, contudo, que contará com o poder da Nuvem e da Inteligência Artificial para torná-lo prático, usual e produtivo. Não resta dúvida que essas características serão parte integrante de qualquer novidade que a Microsoft anuncie ao mundo envolvendo o Windows num futuro próximo.

A Nuvem, muito bem representada por todo o conjunto de funcionalidade do Azure, responderá pela maior fatia do bolo, afinal de contas, o futuro é a Nuvem e a Nuvem é o futuro. Inclusive, quando falamos em IA, é bem provável que até seu robô rode em Nuvem, ou seja, no Azure. Quem sabe ajam chipsets dotados de uma IA local, porém, esta deverá trabalhar em prol da otimização do hardware, da bateria, etc, porém, quando o assunto for produtividade, funcionalidades diversas, etc e tal, a IA em Cloud será a protagonista.

Claro que para que tudo isso funcione será preciso contar com uma conexão constante com a internet, porém, pelo andar da carruagem isso não será um problema, pois, se hoje, já contamos com dezenas de hotspots espalhados pela cidade e em casa é bem provável que sempre aja uma conexão wi-fi disponível, esse requisito será o menos importante.

Diante desse novo cenário, não estranhe se um dia o Windows deixar de ser o grande protagonista do show. A plataforma Azure será tão poderosa e tão necessária que o Windows pode passar a ser apenas mais uma de suas inúmeras funcionalidades. Muitos falam que a Nuvem será como a energia elétrica, tão necessária, tão importante, a medida que todos irão usá-la naturalmente e por vezes nem se aperceberão disso.

E não pense que será uma mudança radical e claramente perceptível. Hoje, pode até ser, mas note como já usamos a Nuvem para fazer backup dos nossos PCs, Smartphones, WhatsApp, Fotos e já consideramos isso algo super normal. Você também já usa inteligência artificial em vários momentos do seu dia e nem sabe disso. Basta ter um celular mais moderno para que sua câmera tenha um chip dotado de IA; muitos sistemas de monitoramento de lojas, hospitais, etc, também já usam a IA. Motores de busca, como o Google e o Bing também estão nessa mesma Vibe, ou seja, a IA e a Nuvem já fazem parte do nosso dia a dia e assim também será na vida do usuário do Windows. Se é que já não é… Mas, por hora, vamos deixar essa última parte na caixinha do “eu acho”.