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Existe uma vulnerabilidade crítica (CVE-2018-4878) no Adobe Flash Player v28.0.0.137 e versões anteriores que está atormentando a Adobe e a Microsoft. A exploração bem-sucedida da brecha poderia potencialmente permitir que um invasor assumisse o controle do sistema afetado. Isto é, do eu PC.

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A Adobe já está ciente de um relatório que trata da brecha em questão e de sua natureza. Eles também sabem que crackers estão tentando usá-la para capturar máquinas que usam o Windows como S.O. Esses ataques alavancam documentos do Office com conteúdo Flash malicioso incorporado e distribuído por e-mail.

A Adobe informou que abordará esta vulnerabilidade em um lançamento planejado para o dia 5 de fevereiro, ou seja, amanhã, porém, até o presente momento, todo cuidado é pouco, já que a Microsoft não liberou nenhum patch recente para o Windows que tenha uma solução embutida para esse problema.

Inclusive esse não é o primeiro problema que o Flash Player da Adobe causa para usuários do Windows este ano. Tem só algumas semanas que um dos patchs de segurança do Windows abordaria uma falha dessa mesma aplicação, porém, a brecha anterior poderia liberar o acesso apenas a dados pessoais dos seus usuários. A nova vai um pouco mais além, permitindo que o cracker capture a máquina em si e faça com ela o que bem entender.

já passou da hora das empresas investirem pesado no HTML5 ou em WebGL ou ainda em formatos WebAssembly. Quem sabe até em qualquer outra ferramenta que coloque um fim definitivo no Adobe Flash Player. A própria Adobe já anunciou que até 2020 o Flash Player deixará de ser suportado pela empresa. Em um comunicado emitido em julho do ano passado a empresa reconheceu que, ao longo do tempo, a web evoluiu. Novos formatos foram adotados e dispensam o uso de plugins como o Flash em navegadores para assistir vídeos ou jogar games. Por ser uma tecnologia antiga, as falhas de segurança estão sempre por perto, daí a necessidade do avanço.

Fonte: Adobe e techtudo