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VPN é uma abreviação do termo Virtual Private Network, que se for traduzido para o português fica Rede Virtual Privada. Dessa forma, ela seria uma rede privada que foi “criada” sobre a infraestrutura de uma rede pública. Por exemplo, dois computadores conseguem transferir dados entre eles por meio de uma VPN, não precisando de links dedicados e redes de pacotes. Além disso, ela é consideravelmente mais segura, já que os seus dados não irão correr o risco de ser invadidos por cibercriminosos.

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Em resumo, a VPN funciona de forma semelhante a um firewall, no entanto, ao invés de proteger o seu computador, os seus dados é que são protegidos enquanto são trafegados pela internet. Essa característica a torna muito atraente para as empresas, principalmente aquelas que apresentam dados sigilosos e que preferem manter longe do público.

No entanto, ela pode ser muito útil para usuários individuais que pretendem “esconder” seus IPs para conseguir burlar alguns bloqueios que existem na região. Por exemplo, caso você more em um país com governo autoritário e alguns sites sejam proibidos por parte do governo, seria possível acessar o site, já que o seu endereço de IP seria substituído pelo provedor do VPN.

Como usar um serviço VPN?

Essa tarefa não é tão simples, pois em primeiro lugar, é preciso que conte com um serviço de VPN que tenha servidores no país onde o site é liberado. Dessa forma, caso você deseje usar um site norte americano que é proibido onde você mora, basta usar uma VPN que apresente pontos de saída no EUA.

Após ter encontrado um serviço de VPN que supra as suas necessidades, é preciso acessar a rede. Primeiramente, você terá que acessar a internet do mesmo modo que sempre fez. Depois terá que iniciar uma conexão com o serviço VPN, utilizando algum software específico.

Esse processo pode ser feito em redes de Wi-Fi públicas, mas não recomendamos, já que ela não são nenhum pouco seguras. Entretanto, a partir que os seus dados estão trafegando, eles serão protegidos com criptografia, impedindo que alguém consiga monitorar o que você faz na rede, como as suas senhas e dados bancários.

Você pode criar uma rede VPN na sua casa utilizando um roteador, mas é mais recomendado pagar por um determinado serviço de VPN. Normalmente, eles conseguem garantir a privacidade dos seus dados e ao mesmo tempo fornecem ótimas velocidades. Lembre-se que serviços grátis podem até ser atraentes, entretanto, sempre apresentam limitações de segurança e nos casos mais graves podem coletar os seus dados, portanto, recomendamos que os evite.

Esse tipo de serviço é realmente seguro?

Não existe uma resposta exata para essa questão, pois ela depende de alguns fatores. Por exemplo, nem todos os tipos de serviços VPN são completamente seguros, já que se tratam de uma rede privada feita por uma empresa. Dessa forma, você está usando um “caminho” diferente que é mantido por pessoas desconhecidas.

Portanto, sempre recomendamos que utilize os melhores programas de VPN disponíveis no mercado. Além disso, sempre se atente a avaliação dos seus usuários, portanto, procure opiniões em fóruns, redes sociais e até mesmo no Google.

Por mais que você escolha um serviço consideravelmente mais seguro que os outros, ainda assim não recomendamos que você realize transações financeiras utilizando esse tipo de conexão. Inclusive a transferência de dados sigilosos deve ser evitado. Entretanto, caso a sua própria empresa fornece essa conexão, pode ignorar esses avisos.

Como escolher o serviço VPN?

Uma regra básica para responder essa questão são os protocolos de segurança do serviço. Dessa forma, sempre dê preferência ao OpenVPN, já que é muito seguro e atualizado. Uma boa alternativa para o OpenVPN, é o L2TP/Ipsec. Além disso, evite o protocolo PPTP, pois é muito ultrapassado.

Também é importante se atentar a quantidade e localização dos servidores do serviço escolhido. Na verdade, isso é importante para quem deseja acessar algum conteúdo restrito no seu país.

Uma dica importante é sempre se manter informado sobre as limitações do serviço. Veja abaixo as principais limitações que devem ser analisadas antes de contratar qualquer serviço:

  • Verifique quantos dispositivos podem ser conectados ao mesmo tempo;
  • Veja se existe um limite de dados trafegados e até a velocidade da internet;
  • Verifique se os dados são armazenados de alguma maneira;
  • Verifique também os métodos de pagamento para evitar qualquer tipo de inconveniente;
  • Veja o que acontece se a rede VPN cai durante a navegação. Por exemplo, existem alguns serviços que possuem um recurso chamado “kill switch” que avisa a queda do serviço e pergunta se você ainda deseja continuar navegando de forma desprotegida.

Qual o melhor serviço?

É complicado chegar a uma conclusão sobre qual o melhor serviço, portanto, listamos alguns que são interessantes e que podem suprir a sua necessidade:

  • Tunnelbear: É um serviço de VPN para iOS e PCs. Ela possui um plano gratuito de 500 MB de dados por mês, mas apresenta alguns planos pagos. Na verdade, esses 500 MB funciona apenas como uma amostra grátis;
  • Windscribe: Está disponível para celulares e PCs. Oferece um plano grátis de 10 GB de trafégo por mês, entretanto, o número de países suportados por esse serviço é bem menor;
  • Hide.me: Também está disponível para PCs e celulares. Além disso, oferece um plano grátis de 2 GB de trafégo por mês.

Se preferir pode se aprofundar também na publicação do SurfShark, confira.

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