A BIOS Legacy parece estar se tornando irrelevante. No entanto, quando se trata de inicializar seu PC, continua sendo uma opção. Portanto, você deve considerar a escolha do sistema que contém o que você deseja, não o que é popular. Assim, hoje vamos discutir as diferenças entre a BIOS Legacy e o UEFI.
O Legacy tem resistido ao teste do tempo como o sistema de inicialização número um por mais de 25 anos. Entretanto, como todos os grandes nomes, sempre há um “substituto” chegando à oferta.
A BIOS Legacy se tornou menos popular, enquanto a UEFI começou a dominar a maneira como os usuários projetam os processos de inicialização de seus sistemas. Isso pode estar acontecendo porque as pessoas estão ficando cansadas da codificação que vem com o Legacy, que se transforma em um processo extremamente confuso, desatualizado e desorganizado. No entanto, nem todos os hardwares e softwares Legacy devem ser descartados de forma imediata. Dessa forma, você deve sempre considerar tirar o máximo proveito do que você tem.
Existem muitos fatores que afetam sua decisão de inicializar a partir da UEFI ou da BIOS Legacy, mas no final não é uma decisão de vida ou morte. Confira abaixo as diferenças entre os dois:
BIOS Legacy vs. UEFI
Funcionalidade, adaptabilidade e velocidade são três aspectos principais que você deve considerar ao decidir qual sistema, UEFI ou Legacy, é o programa ideal. Portanto, comparar ROMs com drivers é uma maneira de determinar qual sistema é mais funcional.
ROM opcional vs. Drivers
A BIOS Legacy é executado pela opção “Read Only Memory” (ROM), que coletivamente é limitada a 64 KB de armazenamento. Dessa forma, a opção de ROMs que os sistemas Legacys executam só funcionarão se forem compatíveis com o hardware que está executando com eles. Se você atualizar seu hardware, terá que atualizar as ROMs opcionais para garantir que todos os aspectos do processo de inicialização sejam compatíveis.
O artigo, “A Tale of Two Programs”, elabora mais sobre questões de ROM,
“As interfaces associadas a BIOS evoluíram com o tempo, cada fabricante de PC ou fornecedor de BIOS fornecendo suas próprias extensões especializadas. Em algum nível, isso causou dificuldades na interoperabilidade. Não havia um ‘padrão’ bem definido associado ao BIOS.”
A UEFI resolveu esse problema incorporando drivers em seu sistema no lugar da ROM opcional. Dessa forma, os drivers praticamente não têm limitações de espaço e são compatíveis com as atualizações de hardware. Além disso, os drivers são gravados separadamente e podem ser carregados usando uma unidade flash. As informações carregadas no sistema são então processadas pela interface de programação da UEFI, que configura os dados para garantir a compatibilidade.
Assembler vs. linguagem C
A próxima melhoria implementada pela UEFI tem a ver com o tipo de código que ela usa. Portanto, a UEFI usa linguagem C. Essa forma de codificação é muito mais simplista do que assembler, que é o tipo de linguagem que os sistemas Legacys exigem.
Como os sistemas Legacys existem há muito tempo, seus códigos podem ser longos e confusos, o que os torna mais difíceis de trabalhar. Além disso, os programas Legacys não permitem atualizações do sistema sem atualizações de hardware. Isso faz com que muitas pessoas criem e escrevam várias linhas de alterações novas, confusas e não documentadas no código que permitem aos usuários contornar o processo de compatibilidade necessário.
A linguagem C, por outro lado, é muito mais simples e amigável. Isso dá aos usuários a capacidade de escrever um novo código, fazendo com que seu programa se adapte e funcione como o usuário deseja. Isso significa que é mais fácil para os usuários adicionar e subtrair o que desejam do código.
Velocidade de inicialização
Os recursos de personalização da UEFI afetam o tempo de inicialização. Portanto, é por isso que o UEFI inicializa mais rápido do que os sistemas Legacys.
Conclusão
Quando se trata de decidir se deseja ou não executar a BIOS Legacy ou UEFI, a escolha está em suas mãos. Dessa forma, se você optar por executar o Legacy em seu PC, não perderá nada do essencial. O programa está em execução há mais de 25 anos e ainda está funcionando. No entanto, se você gosta de um software comprovado, não se importa com o tempo de inicialização mais lento e nunca sinta a necessidade de codificar, o Legacy é o programa para você.
UEFI é para o usuário mais engajado que gosta de assumir o controle total sobre o funcionamento do sistema. Este é o programa do futuro e se tornará a norma assim que não houver necessidade de sistemas Legacys. A UEFI disse que seu objetivo é criar “uma interface padronizada que simplifique e proteja a inicialização da plataforma e as operações de bootstrap do firmware”.
Até então, você tem o poder de escolha. Mas é apenas uma questão de tempo até que o UEFI se torne o sistema de inicialização padrão para PCs pessoais.
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