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[Atualizado em 22 de fevereiro de 2019 às 11h] O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) determinou, de forma liminar, ou seja, provisória, a suspensão desta parceria pelo qual o Tribunal de Justiça de São Paulo firmaria um contrato com a Microsoft no valor aproximado de R$ 1,32 bilhão. O conselho alegou riscos a segurança nacional e criticou ainda a ausência de licitação. Com o surgimento de novas informações atualizaremos este post…

O Tribunal de Justiça de São Paulo e a Microsoft criarão juntas uma plataforma de processos eletrônicos que substituirá o atual sistema do tribunal. O acordo foi formalizado no dia 12 deste mês vez durante a visita do CEO da empresa, Satya Nadella, ao Brasil, quando o mesmo veio ao país para participar de diversos eventos e encontros com autoridades.

Segundo o presidente do TJ-SP, o desembargador Pereira Calças, nos 5 primeiros anos, a nova plataforma vai manter o custo geral, mas haverá uma economia de 40% a partir do sexto ano.

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O Sistema de Automação da Justiça (e-SAJ), fornecido pela Softplan, gradualmente deixará de ser usado, entretanto, enquanto a implantação não terminar, os sistemas da Microsoft e da Sofplan conviverão sob o mesmo teto dentro do Tribunal.

Uma das maiores vantagem da solução da Microsoft está na “Nuvem”, mas não nas nuvens do céu, mas sim, na plataforma Azure, ou seja, nos servidores da empresa que hoje oferece uma gama de serviços em nuvem que trazem mais versatilidade, segurança e agilidade as pessoas, corporações e governos, tanto que o novo sistema do TJ-SP será totalmente em Nuvem, diferente do atual sistema da Softplan, gerando, assim, ainda mais economia com qualquer Data Center local.

O novo sistema incluirá os juizados especiais e o sistema de adoção no primeiro ano de implementação. Já no segundo, haverá a implementação para o Direito Privado e Criminal. No terceiro, será a vez do Direito Público. Essa gradatividade garantirá uma migração mais segura e confiável de sistemas.

microsoft

Pelo projeto, ainda serão utilizados os serviços de nuvem e novos software para colaboração, comunicação e produtividade. Há previsão também da criação de um centro de inovação e transformação digital para capacitar tecnologicamente o tribunal e promover inovações na tramitação de processos.

O prazo de migração total do atual sistema para a nova plataforma é até 2021, data em que o tribunal pretende renovar seu parque computacional, que terá menor custo, já que a nova plataforma da Microsoft poupará muitos recursos computacionais locais.

A título de curiosidade, várias outras empresa estava disputando por essa parceria, entre elas a própria Microsoft, a Amazon e o Google, mas só a MS atendeu a todos os requisitos e ganhou o processo seletivo.

Fonte > airesadv e conjur e poder360 obg ao Claudio M. Camuzzo e ao José Maria pela dica 😉