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Lumia 650 smartphone microsoft

Hoje a Microsoft apresentou ao mundo o novo Lumia 650, e um trecho do texto no post do seu lançamento no Blog oficial do Windows no chamou a atenção. Nele a Microsoft reitera seu compromisso com sua divisão de smartphones, pondo, mais uma vez, um fim nos rumores que dizem que a empresa estava prestes a abandonar esse segmento. Veja a seguir:

As we’ve sharpened our mobile strategy with a new focus in phones, the Lumia 650 is another step towards bringing Windows 10 to more than a billion devices. Our phones will continue to play a key role in this effort. We’re improving our platform with regular updates and are committed to continuing to deliver the most productive and secure Windows-based smartphones to Windows fans and business customers.

Traduzindo…

Como já aguçamos nossa estratégia móvel com um novo foco em telefones, o Lumia 650 é mais um passo para fazer com que o Windows 10 chegue a mais de um bilhão de dispositivos. Nossos telefones continuarão desempenhando um papel fundamental neste esforço. Estamos melhorando nossa plataforma com atualizações regulares e estamos empenhados em continuar entregando os mais produtivos e seguros smartphones baseados em Windows para os fãs do Windows e clientes empresariais.

O hiperlink contido no texto leva para o texto do CEO da empresa, Satya Nadella, no qual ele comenta sobre a compra da Nokia e sobre a estratégia da empresa em focar em três seguimentos de usuários: os corporativos, que são aqueles clientes empresariais e empresas; usuários comuns, que querem um telefone para ajudar nas tarefas do seu dia a dia e os fãs/entusiastas, que desejam aqueles aparelhos emblemáticos, poderosos.

Hoje, com o lançamento do Lumia 650, só podemos entender que assim está o “entendimento” da Microsoft quanto a sua visão de consumidores de seus smartphones Lumias. Baseando-se na visão do Nadella, ficaria assim:

  • Clientes Corporativos – Lumia 650 (ele caminha entre o low e mid-end). Aparelho descomplicado, com excelente custo-benefício, ainda mais por ser tão elegante;
  • Clientes usuários comuns – Lumia 550 e 535 (low-ends) e os 640 e 640 XL (Mid-Ends), não há um modelo parrudo aqui, tendo em vista que esse público não investe em modelos top de linha, pois no máximo compra um modelo mediano mais robusco, como o Lumia 640 XL, porém, muitos terminam por optar por um modelo mais básico;
  • Clientes e fãs – Lumia 950 e 950 XL (high-end), que seriam os telefones tops mais atuais da marca. Seriam esses os dispositivos emblemáticos voltados para fãs e para fazer “propaganda” do sistema em si.

Se não é isso é algo semelhante. Então, perceba que a Microsoft meio que não quer usar a escala: low-end (baixo custo), mid-end (custo mediano) e high-end (custo elevado), mas sim, categorizar seus dispositivos por público alvo.  Se assim o for, parece ser uma estratégia interessante e diferente das ordas de modelos com Android e da exclusividade do iPhone.

Quanto aos demais aparelhos, Lumia 520, 930, 1520, 730, 830, etc, seriam modelos de uma outra geração, então, não fazem parte da “nova visão”, mas sim, de uma era ainda Nokiana baseada na escala de custo. Isso não dizer que estes serão abandonados, mas sim, apenas que o foco mudou e que o portfólio encolheu, e nada mais.

Fontes: Blogs Windows