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Com lançamento marcado para o dia 09 de outubro na Netflix, a Maldição da Mansão Bly promete bastante tensão em um terror gótico clássico, com uma pitada de modernidade. Por isso, já vimos o seriado e detalhamos um pouco do que vem por aí na continuação do sucesso de A Maldição da Residência Hill. No entanto, sem spoilers.

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Origem de A Maldição da Mansão Bly

Desenvolvido e dirigido por Mike Flanagan (Doutor Sono) para a Netflix, o seriado é minimamente inspirado no romance de terror gótico de 1898 A volta do parafuso, de Henry James. Além disso, grande parte do time criativo e do elenco de A Residência Hill voltaram para a Mansão Bly. No entanto, as histórias das duas temporadas não estão conectadas.

Em outubro de 1989, o conto original foi lançado em um livro de Macmillan Publishers, em Nova York, e pela Heinemann, em Londres, classificada nas duas como literatura gótica e uma história de fantasmas.

Além disso, no século XIX, o conto se transformou em um marco para as pesquisas acadêmicas da Neocrítica, um movimento da teoria literária que surgiu nos anos 20 nos EUA, que tem a proposta de separar o texto do autor com o objetivo de que o texto seja objeto em si mesmo.

Por fim, ao ser estudado, muitos críticos tentaram determinar a exata natureza do mal incluído no conto. Outros argumentam, no entanto, que o ponto alto da história é causado pela possibilidade de desenvolver um sentido íntimo de confusão e suspense no leitor, algo que o seriado também alcança.

A Maldição da Mansão Bly: trama

“Se uma criança aumenta a emoção da história, que diriam os senhores de duas crianças?”. Enfim, com essa frase, inicia A Maldição da Mansão Bly, deixando claro o que vêm por ai.

O seriado se passa em 1987 e conta a narrativa de Dani (Victoria Pedrett), uma jovem contratada para ser a responsável por duas crianças após a morte de seus pais. Além disso, eles são sobrinhos de um lorde inglês, que não tem interesse em criá-los, tendo a preferência de deixá-los sob a responsabilidade da jovem. Henry Wingrave (Henry Thomas) vive em Londres e eles na casa de campo, a Mansão Bly.

Em seguida, Dani chega à casa seis meses após Rebecca Jessel (Tahirah Sharif) falecer, da qual faleceu depois de cuidar das crianças por um tempo.

O garoto, Miles, frequentava um colégio interno, enquanto sua irmã mais nova, Flora, vivia na casa de campo em Essex, sendo cuidada pela governanta Mrs. Grose. Com as crianças de volta à casa, o tio dá o poder à baba de ter total controle a respeito do cuidado e da educação de ambos e deixa ordens claras para não ser incomodado sob nenhuma hipótese.

Desde o começo, as crianças tem comportamentos estranhos. No entanto, a insistência de Flora de que ninguém deve andar pela casa pela noite dá um tom inicial de suspense. Já a própria personagem principal, Dani, possui seus próximos fantasmas para lidar desde o começo.

O desenvolvedor deixou claro que a história não é exatamente como o romance. “Você quer atualizar a história, quer encontrar um novo terreno fértil”, afirma o produtor Trevor Macy à Vanity Fair.

Elenco e personagens

O elenco conta com a volta de diversos atores da primeira temporada, além de novos rostos.

Voltam:

Victoria Pedretti como Dani Clayton, a responsável pelas crianças

Henry Thomas como Henry Wingrave, dono da Bly Manor e tio das crianças

Oliver Jackson-Cohen como Peter Quint, ajudante de Henry Wingrave

Kate Siegel – Personagem não divulgado

Carla Gugino – Narradora

Novos:

T’Nia Miller como Hannah Grose

Catherine Parker – Personagem não divulgado

Rahul Kohli como Owen, o cozinheiro

Amelia Eve como Jamie, a jardineira

Tahirah Sharif como Rebecca Jessel, a antiga responsável pelas crianças, que morreu

Crianças:

Benjamin Evan Ainsworth como Miles Wingrave

Amelie Smith como Flora Wingrave

O que esperar de A Maldição da Mansão Bly

Por fim, o seriado, como uma boa história gótica, tem personagens melodramáticos (geralmente donzelas, cavaleiros, vilões, criados), temas e símbolos comuns (segredos do passado, manuscritos escondidos, profecias, maldições), além do foco no medo, loucura e deformação de corpos. Sem contar que se passa em uma casa da era vitoriana, na Inglaterra.

Além disso, tudo isso assegura uma história tensa e uma atmosfera de terror, com bastante mistérios a ser descobertos e sustos. No entanto, é necessário entender que, diferente da Residência Hill, esse conto não tem foco no terror explícito e sim na criação de uma narrativa profunda, com características sobrenaturais incluídas. Por fim, sem dúvidas será uma ótima opção para os fãs de terror.

Assista ao trailer:

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