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Ainda não sabemos se é verdade ou não, mas o rumor é forte, já que vem lá das bandas do Windows Central, mais precisamente do Zac Bowden, especialista Microsoft que trabalha para o canal em questão.

Em seu Twitter Bowden soltou a informação de que a Microsoft atribuiu o nome Excalibur ao projeto em torno de um Surface que rodaria o Windows 10 ARM64.

Ainda segundo a fonte, o tal Surface seria equipado com o mais recente processador da Qualcomm, o 8cx, muito provavelmente o modelo SCX8180. Ele oferece desempenho equivalente a um processador Intel Core i5 com 8 núcleos e clock de até 3 GHz. Ou seja, poder de processamento não seria um problema. O Snapdragon 8cx é a primeira plataforma de PC de 7 nm do mundo, batendo os processadores da Intel a longo prazo. Os novos processadores 8cx da empresa virão em dispositivos junto com o Snapdragon 850 existente, com o primeiro esperado para suportar dispositivos high-end.

Como já é sabido, ele faria parte do que chamamos de dispositivos sempre conectados (Always-Connected), que são dispositivos com Windows 10 baseados na arquitetura ARM, tal como o Asus Nova Go ou ainda o HP Envy 2X. Já falamos bastante sobre as principais características desses dispositivos, mas podemos destacar a duração da bateria, o fato do chipset gerar economia com componentes internos, já que ele próprio carrega consigo recursos diversos, o que gera economia do processo de produção, tem ainda a maior velocidade para sair do modo standby, que faz com que o PC “acorde” do modo de bloqueio muito mais rapidamente de modo bem semelhante a quando desbloqueamos nossos smartphones, conexão constante com a internet, nova cultura de trabalho, entre outras vantagens.

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Atual produtos da linha Surface da Microsoft – todos rodam a versão tradicional do Windows 10

Agora, somando as informações desse rumor com as informações públicas repassadas pela Qualcomm de que até o final do ano veríamos muitos aparelhos top de linha usando o Snapdragon 8cx, podemos criar a esperança de ver o anúncio desse novo Surface ainda este ano.

E se somar tudo isso ao rumor que lemos hoje sobre a possibilidade da Microsoft lançar um Surface capaz de executar aplicativo Android, ai que nosso coração começa a palpitar mesmo 😀

Será que daria para somarmos tudo isso e transformar num rumor único de que a Microsoft deseja lançar um Surface com uma tela dobrável/flexível com o Windows Core OS baseado na arquitetura ARM, equipado com um Qualcomm Snapdragon 8cx e que seria capaz de rodar aplicativos Android? #SonhoDeConsumo ou #Delírio?

Analisando o codinome Exalibur…

Excalibur ou Caliburn é a lendária espada do Rei Artur nas histórias do Ciclo Arturiano da Matéria da Bretanha, à qual às vezes são atribuídos poderes mágicos ou está associada à soberania legítima da Grã-Bretanha. A espada foi associada com a lenda Arturiana muito cedo. Em galês, a espada é chamada Caledfwlch; no dialeto da Cornualha, a espada é chamada Calesvol; Em Bretão, Kaledvoulc’h; E em latim, Caliburnus.

Na lenda galesa, a espada de Arthur é conhecida como Caledfwlch. Em Culhwch e Olwen, é uma das posses mais valiosas de Arthur e é usada pelo guerreiro de Arthur, Llenlleawg, o irlandês, para matar o rei irlandês Diwrnach enquanto roubava seu caldeirão mágico. A mitologia irlandesa menciona uma arma, Caladbolg, a espada de Fergus mac Róich. Caladbolg também foi conhecida por seu incrível poder e foi carregada por alguns dos maiores heróis da Irlanda. O nome, que também pode significar “fenda dura” em irlandês, aparece no plural, caladbuilc, como um termo genérico para “grandes espadas” no conto Togail Troi (“A Destruição de Troia”) – Quem sabe os engenheiros pensam nesse dispositivo como algo grandioso e que serve para grandes propósitos, como a Excalibur.

Em muitas versões, a lâmina de Excalibur foi gravada com frases em lados opostos: “Leve-me” e “Me afaste” (ou similar). Além disso, quando Excalibur foi puxada pela primeira vez, na primeira batalha testando a soberania de Arthur, sua lâmina cegou seus inimigos. – Aqui quem sabe a ideia seria justamente um dispositivo capaz de ofuscar o brilho dos seus concorrentes, dado o seu poder. 

Nas mãos de Arthur, a espada tinha um design de duas quimeras no punho de ouro de modo que quando a espada era desembainhada, o que se via nas bocas das duas quimeras era como duas chamas de fogo, tão terríveis que não era fácil para ninguém olhar. Para quem não sabe, a Quimera é uma figura mística caracterizada por uma aparência híbrida de dois ou mais animais e a capacidade de lançar fogo pelas narinas, sendo portanto, uma fera ou besta mitológica – híbrido? Lembra alguma coisa? Bainha, capa, etc?

Enfim, podemos estar apenas devaneando, mas quem sabe a coisa finalmente saia do papel e a Excalibur da Microsoft seja, de fato, o aparelho mais disruptivo que já vimos depois do iPhone de Steve Jobs…

Fonte > Twitter