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Sistema da Huawei para celular: desde que foi proibida de sustentar um relacionamento de negócios com companhias norte-americanas, no primeiro trimestre de 2019, a Huawei tem pesquisado por opções para não precisar dos serviços da Google em seus celulares. Os aparelhos mais novos da empresa da China que utilizam o sistema operacional Android não possuem acesso aos Google Mobile Services (GMS). Do qual torna possível acessar apps como o Gmail e Maps, por exemplo.

Entre os recursos já divulgados pela desenvolvedora do Mate 40 está a utilização do seu sistema operacional próprio, o HarmonyOS ou Hongmeng OS. Como relógios, televisão, sistemas integrados nos veículos e alto-falantes. No entanto, conforme Yu Chengdong, CEO da Huawei Consumer Business – uma das diversas divisões do grupo – em conversa recente com o portal de imprensa da China, Sina Finance, o software alternativo ao Android, talvez estreie em celulares apenas a partir de 2021.

Ou seja, a afirmação coloca um fim em boatos anteriores e que receberam mais força com a divulgação de publicação do HarmonyOS 2.0. Do qual está agendado para o dia 11 de setembro, durante a Huawei Developer Conference. Onde a empresa teria a possibilidade de publicar um celular que funcionasse o HarmonyOS antes do fim de 2020. Dessa forma, aproveitando a ampliação da internet 5G da China.

Huawei não tem rancor dos EUA

Embora todos os conflitos com o governo dos EUA – que incrimina a empresa de roubar informações sigilosas industriais e espionar utilizadores -, a desenvolvedora líder em pesquisas a respeito do 5G não encara a nação como uma rival. Ao menos esse é o ponto de vista de Ren Zhengfei, fundador e CEO do grupo Huawei, que em uma passagem por uma universidade na China, falou o que pensa sobre o tópico.

“O desejo de sobreviver nos inspira a encontrar uma maneira de nos salvar. Não importa o que aconteça, nunca odiaremos os Estados Unidos. É apenas o impulso de alguns políticos e não representa empresas americanas, escolas americanas e a sociedade americana. Ainda temos que seguir o caminho do autoaperfeiçoamento e da abertura. Se você quer ser realmente forte, deve aprender com todos, inclusive com seus próprios inimigos” revela o executivo.

Sem realizar incriminações diretas, Ren Zhengfei afirmou ainda que “alguns políticos nos Estados Unidos querem que morramos por querer acender o ‘farol’ do 5G”. É importante lembrar que uns dias atrás o governo dos EUA expandiu suas ações bloqueadoras à Huawei, restringindo que a companhia e suas subsidiárias ganhem acesso a chips e demais tecnologias do país.

Sanções dos EUA fazem com que Huawei fique sem chips para smartphones

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