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Senha vazada: Informações de ao menos 16 milhões de pessoas ficaram expostas por volta de um mês. Isso por causa de um vazamento de senhas que dão acesso a sistemas do Ministério da Saúde. Além disso, o acontecimento não foi causado por uma invasão de servidor ou erro sistêmico: a apuração mostra que as senhas foram liberadas por um colaborador do Hospital Albert Einstein no GitHub.

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O dado vem do Estadão, que descobriu a complicação depois de uma denúncia. Além disso, o portal indica que as informações diz respeito a pessoas que tiveram diagnóstico suspeito ou confirmado de COVID-19.

Os bancos de informações juntam dados até de personalidades da política, entre eles, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o o governador de São Paulo João Doria (PSDB-SP), o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ministro da Cidadania Onyx Lorenzoni.

Senha vazada do Ministério da Saúde

Em diversos casos, as informações incluem dados confidenciais dos pacientes, como prontuário, medicamentos administrados durante a internação e doenças preexistentes.

Sabe-se que a complicação iniciou em 28 de outubro, quando Wagner Santos, colaborador do Hospital Albert Einstein, divulgou uma lista de usuários e senhas que davam acesso aos sistemas E-SUS-VE (reúne casos suspeitos e confirmados de COVID-19) e Sivep-Gripe (registra internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave — SRAG).

O Hospital Albert Einstein tem participação em um projeto de análise preditiva da pandemia junto do Ministério da Saúde, por isso o acesso a informações tão sensíveis. Além disso, ao Estadão, o hospital afirmou “um colaborador teria arquivado informações de acesso a determinados sistemas sem a proteção adequada”.

Santos também foi procurado pelo portal. ele afirmou que divulgou a lista de senhas no GitHub para realizar um teste. No entanto, se esqueceu de apaga-la depois.

Já o Ministério da Saúde afirmou a parceria com o hospital e divulgou que o colaborador do Einstein trabalhava junto ao órgão desde setembro como cientista de dados. A lista já foi deletada e as senhas envolvidas foram alteradas, confirmaram ambas as partes.

No momento, o Ministério da Saúde está investigando se o vazamento de senhas pode ter consequência no compartilhamento de informações sensíveis na rede.

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