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Segundo analista, Huawei pode abandonar mercado de celulares. Desde o momento em que foi impedida pelo governo dos EUA de fazer negócios com companhias do país, em maio do ano passado, de forma surpreendente, a Huawei tem enxergado sua inclusão no mercado aumentar de maneira gradativa nos últimos meses, até finalizar o segundo trimestre de 2020, pela primeira vez na história, como a maior produtora de celulares do planeta, de acordo com informações da Canalys.

Sistema da Huawei para celular será lançado em 2021

No entanto, as antecipações para os últimos quatro meses de 2020 não estão muito boas: os bloqueios atribuídos à Huawi, que influencia de forma direta a oferta de processadores da da HiSilicon (divisão de chips da companhia) produzidos pela TSMC, devem influenciar de maneira negativa a inclusão da empresa no mercado de celulares depois de 15 de setembro, no momento em que tais ações de bloquei irão prevalecer.

Conforme uma declaração do analista Ming-Chi Kuo, a delimitação da inclusão da Huawei no mercado mobile iria ser o “melhor dos cenários”. Isso porque, na pior das previsões, a atual maior produtora de smartphones do mundo talvez abandonasse o mercado, enquanto Apple, Vivo, Oppo e Xiaomi iriam preencher o vazio deixado por ela.

Para este ano, analistas preveem uma diminuição de mais de 20% na comercialização de celulares da Huawei, não somente por causa dos bloqueios dos Estados Unidos, mas também por causa das consequências da pandemia na economia do mundo.

Huawei pode abandonar mercado de celulares

As antecipações negativas seguem em direção aos boatos de que a Huawei já teria iniciado a diminuir sua fabricação de celulares depois da declaração feita pelo governo dos Estados Unidos. As sanções já teriam afetado até o Mate 40, próximo smartphone mais topo de linha da companhia. Que deve ser exibido entre setembro e outubro de 2020.

Conforme o artigo do portal Nikkei Asian Review, a produtora teria demandado a seus provedores que parassem a produção de itens para o smartphone para realizar uma análise dos impactos dos bloqueios impostos pelo governo de Trump.

Kuo crê ainda que a Huawei não seria a única companhia afetada pela possível restrição de sua inclusão no mercado de celulares: os próprios provedores de itens da Huawei, que iram perder um grande comprador, teriam de encolher os valores dos itens no ano que vem para compensar a lentidão do mercado.

Foco na nuvem?

De acordo dados do portal Finantial Times, uma possível abertura nas regras impostas pelo governo dos EUA ainda assegura acesso a peças estadunidenses que estão voltadas para a computação em nuvem. Da qual a a Huawei deve começar a apostar nessa indústria, indica o artigo.

Ao que tudo indica, a área de computação na nuvem é tão essencial para a Huawei quanto as indústrias de smartphones e equipamentos de telecomunicações, e a espera é que a companhia tenha apoio do governo da China para aumentar seus negócios que envolvem nuvem e inteligência artigicial.

Até então, a Huawei não divulgou quais serão suas próximas medidas para contornar os problemas. No entanto, talvez recebamos informações durante suas exibições na IFA 2020, em 3 de setembro, e na Huawei Developer Conference 2020, agendada para acontecer entre 10 e 12 de setembro.

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