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A Huawei já avisou que os desenvolvedores não receberam pedidos desde 15 de maio. E que não conseguirá fabricar chips Kirin de topo devido à sanções dos EUA.

“Infelizmente, com a segunda onda de sanções dos EUA, os nossos produtores só aceitaram encomendas até 15 de maio. A produção vai encerrar em 15 de setembro”, disse Richard Yu, diretor executivo da unidade de consumo da Huawei. Yu estava se referindo ao banimento obrigado pelos EUA às companhias para fazer negócios com a Huawei. Isso logo a seguir de acusações que a empresa da China está criando “porta dos fundos”. Das quais criam os dispositivos e infraestruturas em aparelhos de escuta para o governo da China.

Embora a Huawei sempre ter negado estas acusações, a companhia e outras 114 afiliadas foram incluídas em uma lista de organizações em maio do ano passado, da qual impõe às companhias dos Estados Unidos a ter autorização explícita do governo para continuar a vender-lhes tecnologia. Este banimento, lembrando, impede que o Google disponibilize licenças Android e conexão aos aplicativos à Huawei.

Agora, o banimento foi estendido até maio do ano que vem e o Departamento de Comércio dos Estados Unidos publicou uma adenda condicionando a compra e distribuição de semicondutores por parte da Huawei (via The Verge). Conforme a adenda, os produtores de fora do país de semicondutores que utilizem tecnologia e software dos Estados Unidos nos negócios têm que obter uma autorização do governo norte-americado para manter o fornecimento para a companhia chinesa. Temos notícia de que, por exemplo, a TSMC interrompeu o fornecimento de HiSilicon em maio por causa desta proibição.

A Qualcomm já pediu de forma oficial à administração de Trump para afrouxar as restrições e dar-lhe autorização para fornecer chips para a Huawei utilizar nos celulares 5G.

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