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O Samsung Galaxy Fold é o primeiro smartphone com tela dobrável da gigante coreana. Na verdade, ele conta com dois display, um do lado de “fora” do device, na sua frente, e um outro grande e flexível na parte de “dentro”, onde ele é dobrado. Sem dúvida é algo que o mercado ainda não tem disponível de forma comercial.

Previsto para chegar ao mercado no dia 26 de abril, custando a partir de US $ 1.980 (cerca de R$ 7500), o novo device contará com uma versão 4G e 5G.

Configurações do Samsung Galaxy Fold

Ele introduziu um novo Infinity Flex Display de 7,3 polegadas, o que permite que o próprio telefone tenha uma tela do tamanho de um tablet pequeno que pode ser dobrada para caber no bolso.

A tela principal é possui 1536 x 2152 pixel de resolução e, quando dobrada, uma tela menor de 4,6 polegadas (840 x 1960) é usada para o modo de telefone.

São 512 GB de armazenamento do tipo Universal Flash Storage 3.0 (eUFS), que garante melhor performance, juntamente com um processador de 7 nm e 12 GB de memória RAM.

https://www.youtube.com/watch?time_continue=47&v=7r_UgNcJtzQ

Diferenciais do Galaxy Fold

Uma das partes mais interessante do aparelho é sua dobradiça. Ela conta com um sistema de várias engrenagens de intertravamento. Todas essas engrenagens estão escondidas na parte traseira do dispositivo e permitem que o Galaxy Fold se transforme do modo tablet para telefone e vice-versa.

Outra feature interessante é a possibilidade de executar até 3 aplicativos diferentes de uma só vez sendo exibidos na mesma tela. É um tipo de multitarefa ainda mais avançada, já que atualmente o Android só permitia até 2 apps por vez.

Aplicativos como WhatsApp, Microsoft Office e o YouTube já foram otimizados para a nova tela e modos, e a Samsung vem trabalhando com o Google para garantir que o Android suporte totalmente essa forma de exibição.

O que achamos?

Resultado de imagem para Samsung Galaxy Fold

Eu achei o aparelho muito grosso quando completamente fechado, porém, é inegável que é bastante inovador. Além disso, a tela flexível, que não é composta por dois displays como vemos na maioria das patentes da Microsoft voltadas para o Dispositivo Andrômeda, parece ter sido muito bem construída.

Outra coisa que gostamos foi o fato dela ter ficado num tamanho interessante, tanto fechado, como aberto, exceto pela espessura, como já falamos, porém, sendo algo novo, não deve ter sido fácil encontrar soluções viáveis para o tamanho e capacidade da bateria, fora o rearranjo de componentes internos diversos. Não deve ter sido um projeto fácil de concluir. As próximas versões devem ficar cada vez mais finas, assim como aconteceu com os atuais smartphones, que antes eram bem grossos.

Outra coisa que não gostamos foi o preço. Quase U$ 2000 não foi um pouco exagerado? Mesmo para algo tão inovador? Quem sabe esse seja o calcanhar de Aquiles do Fold, pois, é difícil acreditar que a pessoa deixará de comprar 2 iPhone top de linha para comprar 1 dispositivo lançamento que ainda continua sendo apenas um smartphone com tela gigante…

O que você achou?

Fonte > The Verge