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Jogamos a Beta e olha no que deu!

Faremos no mesmo modelo do nosso Review da beta de For Honor.

História (8.75)

Na beta podemos jogar apenas um pouco da história, que pode ser jogada solo, neste caso o jogador assume o comando de uma equipe com mais 3 homens com IA ou em coop em até 4 pessoas. Basicamente cada região do mapa (gigante) tem “boss”, que são personas importantes dentro da organização criminosa de tráfico, comandada por El Sueño.

Ao cumprir as missões de história em cada região, vamos avançando para chegar mais perto dos “peixes grandes” da história. Resumindo: Corremos atrás de nosso El Sueño, para acabar com a rede dele de tráfico na Bolívia, que tem grande influência no tráfico das américas.

Embora haja uma história para cada membro importante do tráfico (no beta pudemos explorar 2 regiões do mapa, Montuyoc e Itacua), ainda não pudemos sentir muita profundidade no que é contado.

A história tem legenda e dublagem em português, mas a dublagem definitivamente não é um dos pontos fortes do game.

Ela começa quando um agente da DEA, “Ricky” Sandoval, que investigava há anos o Cartel Santa Blanca é assassinado, após a embaixada americana sofrer uma atentado. Vimos certa dificuldade em chegar em alguns locais do jogo, pela distância e curvas fechadas das montanhas da Bolívia.

 

 

Personagens (Nota 7.5 )

O personagem que comandamos é bem personalizável, muitas opções de rosto, características e trajes. Durante o gameplay podemos alterar novamente os acessórios de nosso personagem, mas nenhuma característica corporal. Sobre o personagem que comandamos não há nenhuma história contada, apenas que ele é um dos melhores agentes dos EUA e é um Ghost, quer dizer “não existe” para a sociedade.

Ele chega à Bolívia com outros três agentes, que contam histórias superficiais sobre como eles chegaram, e sob o comando de uma “funcionária de assistência internacional”, Karen, que também não conta muito sobre si.

Sobre os vilões, nos é dada uma ficha completa sobre quem são eles e o que fazem dentro do cartel.

A IA dos NPCs não é lá grande coisa, eles demoram para nos ver. Houve um caso em que cheguei ao lado do NPC e ele simplesmente não me viu, num outro um agente da equipe (em modo solo) atrasou a missão, porque ficou “preso” em uma cerca, correndo sem parar em direção dela pra tentar me alcançar.
Fora que alguns NPCs do cartel, não viam alguns Ghosts na cara deles.

Durante o gameplay, nossos agentes também não fazem muita coisa sem comando, são meio burrinhos, mas durante minha gameplay não foi nada absurdo.

Online (Nota 8.5)

Dentro do que o jogo propõe, coop, ele é excelente.

Podemos nos juntar com amigos ou com outros jogadores para executar as missões principais ou secundárias da história, mas é isso, jogadores se reunirão para enfrentar NPCs. Não há, pelo menos por hora, nenhum modo de competição entre jogadores.

O gameplay lembra The Division, cujo ainda conta com a Dark Zone, em que jogadores podem se juntar a, ou enfrentar, outros players. É um jogo excelente para jogar online, nosso personagem ainda usa um headset, o que justifica a comunicação constante entre os jogadores, mas a falta de um gameplay competitivo pode afastar muita gente.

Durante o beta, tivemos muitos problemas de estabilidade de conexão, o pessoal da equipe caiu diversas vezes, e em certo momento, o Eli, teve que reiniciar o console para poder voltar à partida.

Jogabilidade (8.8)

No jogo podemos andar, correr, dar cover, atirar, comandar diversos veículos (carros, motos, helicópteros, aviões, barcos), agachar, deitar, usar granada, utilizar drones, binóculos, enviar comandos à outros personagens de equipe gestuais ou à personagens da resistência ao cartel. Por mais que tenha drones aéreos, senti falta de drones terrestres.

Dentro de cada item ainda há outras opções de comandos, como atirar, ligar luzes, utilizar visão noturna, enfim, há uma infinidade de comandos para a jogabilidade.

A jogabilidade é bem fluída, apenas o comando para cover é um pouco confuso, mas tudo funciona muito bem.

Podemos adicionar amigos online à partida a qualquer momento e com todos aceitando a realização de uma missão, todos recebem os dados sobre objetivo, e isso facilita muito na hora de planejar a execução da missão, que pode ser em stealth ou no “modo rambo”, neste caso, muito reforços são chamados para te atrapalhar.

Há muitas opções para execução das tarefas, e durante as missões poderemos desbloquear novos locais no mapa que nos ajudam a ganhar XP e novas habilidades.

 

 Tiro Sincronizado

Gráficos (8.8)

Embora seja um jogo com um mapa bem grande, com muitos detalhes, os gráficos não deixam a desejar. Acredite ou não, as cutscenes que pecam em qualidade neste jogo e decepcionam um pouco.

O cenário é grande e belo, nos dá sensação de liberdade, há vida no cenário, mas poderia haver mais.

Há alguns problemas de renderização e alguns bugs bizarros, como partes de corpos passando paredes de solos.

Durante o gameplay ainda acabei caindo no chão porque um NPC “brotou” em minha frente e me deu um tiro. A mesma coisa aconteceu com um amigo nosso que foi “teletransportado” de uma parte para outra do cenário sem mais, nem menos.

Nosso veredito

Tom Clancy’s ghost Recon Wildlands parece um game realmente promissor para que curte jogar com os amigos e gosta de um game de tática militar, mas ao mesmo tempo peca muito em não oferecer nada em competição online, apenas coop.

Há muitos bugs, cujo alguns renderam algumas risadas e a dublagem poderia ser bem melhor, a IA deveria ser melhorada também, mas no geral é um bom jogo e dá pra curtir bastante e vamos lembrar, é um beta (mesmo não acreditando em muitas mudanças até o lançamento).

Após jogar o beta online, recebemos uma extensa pesquisa sobre o jogo, acredito que a Ubisoft (conhecida também como Bugsoft, e sabemos bem o porquê), vai escutar a comunidade e lançar atualizações que melhorarão o game, assim como fizeram com o The Division.

Mas a pergunta que fica é: Talvez não seria corrigir esses pequenos erros pontuais e atrasar o jogo algumas semanas do que entregar um jogo que passa uma sensação de “inacabado”? Afinal, são pequenos erros, mas ao mesmo tempo, são muitos, e juntos acabam afetando o jogo em sua jogabilidade final.

O jogo é bom, mas só deverá ficar muito bom quando vier atualização.

Esse post foi feito em conjunto de Eli Filho e Marcos Valim.

Oferecimento de “bugs” em vídeo e Screenshots: Eli Filho