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No dia 12 de fevereiro, como divulgamos algumas semanas atrás, a Microsoft anunciou que o Windows Defender Advanced Threat Protection (ATP) também iria para os Windows 7 e 8.1. Anteriormente, a ferramenta, que só estava disponível para usuários do Windows 10, agora permitirá que sistemas operacionais antigos da Microsoft tenham acesso aos recursos do Windows Defender ATP.

Muitas empresas ainda não migraram para o Windows 10 justificando o quesito segurança como principal motivo. Sendo assim, colocando o mesmo sistema de segurança do Windows 10 em versões anteriores, a Microsoft quer mostrar para seus clientes que o sistema operacional mais recente é muito seguro. Com isso, o intuito é que cada vez mais empresas e usuários migrem para a versão mais nova.

“Nós ouvimos falar da segurança de nossos clientes é uma das maiores motivações para sua mudança para o Windows 10”, escreveu Rob Lefferts, sócio de segurança do grupo Windows e Dispositivos. “Enquanto isso, sabemos que, enquanto estiverem em transição, alguns podem ter uma mistura de dispositivos Windows 10 e Windows 7 em seus ambientes”.

Lefferts ainda completou:

“Com o Windows Defender Antivirus, as equipes de segurança podem ver todas as detecções de malware e acionar ações de resposta para evitar a propagação de malware, no mesmo dispositivo”.

É importante ressaltar que o antivírus nativo da Microsoft, como qualquer outro antivírus, não oferece total proteção na rede. “Testes indicam que ele (Windows Defender) tem eficiência de 100% para detectar malwares conhecidos e 87% de chances de se livrar dos chamados exploits de dia zero — ou seja, um vírus novo e ainda não registrado pela base de dados dos softwares antivírus”, analisa Douglas Ciriaco, do portal Canaltech.

Como descrito acima, o Windows Defender consegue dar conta do recado, entretanto, como qualquer outro antivírus, ele não oferece 100% de proteção na rede. É preciso ter cuidados a mais para não ser surpreendido.

A começar pelos sites que são visitados. Antes de visitá-los, é importante saber qual é o nível são seus níveis de confiabilidade e reputação. A PokerStars, por exemplo, uma empresa de credibilidade no mercado, oferece aos seus visitantes uma página dedicada somente a segurança que detalha como funciona o sistema de proteção do site.

Além disso, sempre é importante utilizar um navegador confiável e seguro. Para tal, o Microsoft Edge cumpre bem a função. Nativo do Windows, ele vem embutido na versão mais recente do sistema operacional e se destaca quando o assunto é privacidade e segurança. “O navegador da Microsoft tem também outra vantagem relacionada com a privacidade, na qual bate o Google Chrome e poderia ajudar a tornar-se no navegador de rede mais seguro. A empresa não gera receita a vender anúncios alvo”, resume o site português Sem Vírus.

Uma importante medida também é ativar atualizações automáticas do Windows Update. As atualizações da Microsoft são muito importantes para corrigir diversos problemas relacionados ao sistema operacional. Elas bloqueiam buracos críticos de segurança no sistema que podem atingir a segurança. Inúmeras vulnerabilidades são exploradas por diferentes vírus, mas muitas delas são bloqueadas se as atualizações de segurança estiverem em dia.

Além das atualizações do Windows, certifique-se de atualizar todos programas e aplicativos do dispositivo. “Pode até ser a opção da maioria, mas deixar para depois as atualizações é uma péssima ideia. Não é por acaso que softwares, apps e sistemas operacionais lançam versões atualizadas. Diariamente, milhares de códigos maliciosos são desenvolvidos com a finalidade de explorar vulnerabilidades nesses programas. Aí, para tapar esses buracos, as empresas de tecnologia lançam novas versões para impedir esses ataques”, indica a página especializada em segurança do portal UOL.

Fica claro que, mesmo com um bom dispositivo de proteção, é preciso tomar cuidados simples e que são de extrema importância para ficar seguro no mundo virtual.