A verdade é que fãs de filmes de terror são muito “bonzinhos” e são carentes de filmes realmente bons. A proporção de ótimos para terríveis filmes de terror está longe de ser equilibrada, mas às vezes basta uma ideia interessante ou uma matança inovadora para que uma filme ruim conquiste seu público. Dessa forma, nessa matéria você verá os piores filmes de terror da história.
Veja também os melhores jogos de terror de 2020!
Desde sequências que “traíram” completamente o espírito – e a trama – de seus antecessores, até esforços de baixo orçamento que pareciam ter sido feitos por alienígenas que nunca haviam visto um filme antes, os títulos incluídos nesta lista são 12 dos piores filmes de todos os tempos.
Isenção de responsabilidade preventiva: existem muitos títulos e filmes que os fãs de terror odeiam e vão ser deixados de fora desta lista. As dezenas de filmes que não estão aqui são aqueles que os leitores podem rastrear facilmente na internet e assistir hoje, caso sua curiosidade tire o “melhor” proveito deles.
Além disso, todos os filmes desta lista não têm qualidades redentoras. Dessa forma, eles são ruins a ponto de serem ofensivos. Sem mais delongas, aqui estão os 12 piores filmes de terror de todos os tempos.
Troll 2 (1990)
É claro que o filme que inspirou o aclamado documentário “Best Worst Movie” (Melhor pior filme numa tradução livre) precisa estar na lista dos piores filmes de terror de todos os tempos.
“Troll 2” foi comercializado como uma sequência do filme “Troll”, de 1986, mas não há conexão sancionada com o original. Dessa forma, a trama se concentra em uma família americana sendo caçada por criaturas vegetarianas que tentam transformá-las em “pasta de legumes” para que possam comê-las.
Spoiler suave: Não há um troll no filme inteiro. De fato, o filme foi originalmente intitulado “Goblin”, mas foi renomeado para capitalizar o nome “Troll”.
Até o ator principal do filme Michael Paul Stephenson – que tinha 10 anos quando “Troll 2” foi filmado – criticou o filme anos depois de ter assistido o filme.
“Foi o turbilhão perfeito de eventos para criar essa comédia não intencional”, disse Stephenson ao Guardian. “Todo mundo queria fazer um bom filme e nós falhamos. Você não pode replicar isso.”
Death Bed: The Bed That Eats (1977)
George Barry escreveu, produziu e dirigiu esta “jóia” do final da década de 1970 – e, felizmente, disse ao público tudo o que precisava saber no título.
O termo “arthouse” é frequentemente usado para descrever esse filme bizarro sobre uma cama amaldiçoada que dissolve as mãos até que nada mais seja do que um esqueleto nu, mas o filme tira apenas algumas mordidas de uma maçã e retorna o núcleo.
Se há um significado mais profundo escondido nos 80 minutos de duração, ninguém o encontra há mais de 40 anos – e com uma pontuação de 31% do público do Rotten Tomatoes, pode ser seguro dizer que ninguém nunca o encontrará.
Mangler, O Grito de Terror(1995)
Robert Englund é um ator de formação clássica e uma lenda do horror que, esperamos que será lembrado como Freddy Kreuger da franquia “A Nightmare on Elm Street”, não como Bill Gartley de “The Mangler” de Tobe Hooper. Portanto, baseado em um conto de Stephen King, a estrela titular do filme é uma “prensa de roupa” com gosto por sangue.
Se você está perguntando como ou por que várias pessoas se aproximaram o suficiente para serem assassinadas pela máquina, provavelmente está pensando demais. Ted Levine (Buffalo Bill de “O Silêncio dos Inocentes”) é o policial do caso, mas nem ele consegue resolver o mistério de por que esse filme é tão ruim.
Manos: The Hands of Fate (1966)
Lançado em 1966 e escrito e dirigido por Harold Warren, “Manos: The Hands of Fate” – é um filme cult e indie que deve muito de sua notoriedade à sua inclusão na comédia “Mystery Science Theatre 3000” de 1993.
A trama, de acordo com a IMDb, centra-se em uma família que se perde na estrada e se depara com um culto subterrâneo liderado pelo “Master” (Tony Neyman) e “Torgo” (John Reynolds), seu servo. Dessa forma, o “Master” usa um poncho de esquilo voador preto com mãos vermelhas gigantes que quase formam o símbolo da mão de Wu-Tang quando ele levanta os braços.
O filme parece uma peça teatral de uma cidade pequena que alguém gravou para uso pessoal, mas acidentalmente encaminhou para o mundo. A atuação é terrível e o roteiro é de alguma forma pior. A única qualidade redentora pode ser o cachorro fofo do “Master” que mereceu muito mais tempo na tela.
The Incredibly Strange Creatures Who Stopped Living And Became Mixed-Up Zombies!!? (1964)
É um título incrivelmente longo para um musical de terror estranho que você provavelmente não deve assistir.
Outro filme favorito de “Mystery Science Theatre”, este filme de 1963 foi escrito e dirigido por Ray Dennis Steckler, um cineasta a quem o New York Times se referiu em seu obituário de 2009 como “autor de baixo orçamento”.
Além disso, Steckler também estrelou o filme, sob um de seus muitos pseudônimos, como Jerry, um dos três amigos que encontram um adivinho que controla um zumbi. O resto do enredo realmente não importa, porque não tornará a experiência melhor.
A Invasão das Aranhas Gigantes (1975)
Os filmes de insetos gigantes eram extravagantes nos anos 50, mas as multidões ainda os achavam divertidos. Dessa forma, o diretor Bill Rebane e sua equipe em “A Invasão das Aranhas Gigantes” tentaram recapturar a magia daquela época passada, mas de alguma forma erraram o alvo quando se tratava de contar uma história coerente.
Aparentemente, o filme faturou milhões com seu orçamento de US$ 300.000 e contribuiu muito para a economia de Merrill, Wisconsin, onde foi filmado.
O que não é tão bom, segundo Rebane, é que ele está entre os filmes mais pirateados de todos os tempos, e nenhum dinheiro chegou aos seus bolsos.
Fim dos Tempos (2008)
A estrela de M. Night Shyamalan começou a desaparecer quando “A Vila” acabou não sendo o filme de terror aterrorizante que os espectadores esperavam. Depois veio “A Dama na Água”, que chegou a 25% no Rotten Tomatoes.
“Fim dos Tempos” foi o pior de todos. O thriller é estrelado por Mark Wahlberg como um professor de ciências do ensino médio que se torna o líder de fato de um grupo que tenta sobreviver a um evento misterioso que está fazendo com que as pessoas se matem de forma repentina e violentamente. A reviravolta, se você pode chamar assim, é que as árvores são as responsáveis.
Tim Grierson e Will Leitch, do The New Yorker, escreveram “é o mais estranho thriller de grande orçamento que saiu nos últimos 25 anos. Também pode ser o pior”.
Book of Shadows: Blair Witch 2 (2000)
Como você consegue acompanhar um dos filmes mais lucrativos e influentes de todos os tempos? Faça exatamente o oposto do que os cineastas responsáveis ??por “Book of Shadows: Blair Witch 2” fizeram.
Dessa forma, lançado apenas 15 meses depois de “The Blair Witch Project”, “Book of Shadows” existe em um universo onde o filme fictício original se tornou um fenômeno cult. Os personagens principais visitam a floresta onde foi filmado e coisas assustadoras começam a acontecer.
Ideia inteligente, mas a execução foi muito confusa. Imagens reais da resenha de Roger Ebert sobre “The Blair Witch Project” são mostradas na sequência, mas essa participação não pode salvá-lo de uma classificação de 2 estrelas.
“Uma visualização não é suficiente para tornar o material claro, e o material não é intrigante o suficiente, infelizmente, para inspirar uma segunda visualização”, escreveu ele. Ele acrescentou que uma sequência do filme original era “inevitável, mas essa não é a sequência que havia sido desejada”.
Plano 9 do Espaço Sideral (1959)
A reputação de Plano 9 do Espaço Sideral se estende além do gênero de terror, como costuma ser chamado o pior filme de todos os tempos.
Dirigido por Ed Wood, o filme de ficção científica em preto e branco tem alienígenas, mortos ressuscitados e o ícone de horror gótico Bela Lugosi, mas ainda consegue sair dos trilhos. Dessa forma, efeitos baratos, escrita ruim e atuação atroz combinaram-se para tornar o filme um motivo de riso, mesmo que não fosse uma comédia.
Wood já se referiu ao filme como seu “orgulho e alegria “, mas outros não apreciaram sua visão singular. Houve vários artigos escritos ao longo dos anos por críticos que procuram reavaliar e defender o “Plano 9”, mas serão necessários mais alguns ensaios para melhorar este filme.
Tubarão – A Vingança (1987)
“Tubarão 2” foi um filme “sólido” e “Tubarões 3-D” foi um grande truque que ninguém pediu, mas “Tubarões: The Revenge” era um “animal completamente” diferente.
Por um lado, o tubarão rugia como um leão, o que era uma escolha questionável e não era cientificamente exata. Além disso, também tinha um vínculo telepático com a esposa do chefe Brody, Ellen. Michael Caine estava nesse filme, e custou US$ 20 milhões para ser produzido, sem incluir as taxas de publicidade. Apesar de ser um sucesso de bilheteria, apenas trouxe uma fração da receita esperada.
Sheila Benson, do Los Angeles Times, chamou o filme de “idiota além da crença, vazio, sangrento e sem sentido, é o filme de vaidade da Universal Studios e uma maneira de fornecer emprego novamente para seu ícone do Grande Tubarão Branco”.
Birdemic: Shock and Terror (2010)
Alfred Hitchcock deu ao mundo “Os Pássaros” em 1963, mas esses corvos, pardais e gaivotas não têm nada de interessante em “Birdemic: Shock and Terror”.
Dirigido pelo vendedor vietnamita de software James Nguyen, o filme independente foi inicialmente rejeitado no Sundance Film Festival de 2009. Determinado a ver seu sonho realizado, Nguyen começou a promovê-lo nas ruas com uma van, pássaros empalhados, sangue falso e panfletos.
As notícias se espalharam sobre o filme horrível e alcançou status de cult, chegando na primeira página do The New York Times e em cinemas de verdade, onde seus efeitos especiais sem brilho e diálogo empolgado tocavam como “gangbusters” para as multidões noturnas.
Creepshow 3 – Forças do Mal (2006)
“Creepshow” é frequentemente considerado como uma das melhores antologias de terror de todos os tempos, e há segmentos em “Creepshow 2” (ou seja, “The Raft”) que os fãs de terror mencionam em conversas sobre as melhores vinhetas que já viram. Definitivamente, essas coisas não se aplicam ao “Creepshow 3.
Nem George Romero nem Stephen King estavam envolvidos com a terceira parcela da franquia, que era uma bandeira vermelha desde o início. Não apenas não alcançou a barra mais alta estabelecida pelas duas anteriores, mas apenas conseguiu decolar.
Fonte: Insider
Gostou? O que achou? Deixe seu comentário. Além disso, não se esqueça de entrar no nosso grupo do Telegram. É só clicar em “Canal do Telegram” que está localizado no canto superior direito da página!
Comentários