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Ontem (17), a PicPay divulgou uma parceria com a Brink’s. Da qual irá permitir que os utilizadores da carteira digital realizem saques e depósitos em espécie em mais de de 230 mil lojas de varejo. Ou seja, que inclui caixas de supermercados.

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Com a oferta, o utilizador do PicPay terá a possibilidade de fazer saques ou depósitos nos estabelecimentos varejistas que usam a rede Brink’s Pay. Da qual se trata de uma ferramenta de gestão financeira para o varejo da Brink’s. O utilizado irá saber qual estabelecimento está disponível pela geolocalização do aplicativo. A ferramenta da Brink’s Pay já faz conexão a mais ou menos 230 mil varejistas em 2.600 municípios em todo o território brasileiro. O recurso está em fase de testes e ficará disponível a partir de outubro de 2020 em todos os usuários da Brink’s.

Como funciona os saques em supermercados?

No app do PicPay será disponibilizado para o utilizado um novo recurso para que os saques ou depósitos sejam realizados. Ao selecionar este botão, o utilizador será redirecionado para uma página que, por meio da geolocalização, irá indicar partes da rede Brink’s Pay ao redor, onde a função estará disponível. Dessa forma, o utilizador precisa apenas seguir até o caixa da loja. Em seguida, mostrar o QR Code no app do PicPay e finalizar a transação ganhando (se saque) ou dando (se depósito) o dinheiro em espécie.

Tanto o saque quando o depósito são efetuados e afirmados através da leitura de um QR Code criado em tempo real no caixa. A transação de depósito irá beneficiar, no geral, que tem costume de ganhar pagamentos em dinheiro físico, como diaristas, vendedores, ajudantes de obras, etc: o caixa do estabelecimento terá o poder de pegar o dinheiro e fazer a transferência para o perfil PicPay do utilizador.

Com esse valor digital, o utilizador conseguirá rendimento de 100% do CDI e irá contar com a praticidade dos serviços de pagamentos de boletos, recarga de celular, bilhete de transporte, assim como aquisições em lojas digitais ou físicas com o QR Code e transferências de recursos para outros usuários, além de fazer saques sempre que desejar. Retirar dinheiro também é realizado no caixa do estabelecimento.

Picpay e Brink's firmam parceria que permitirá saques em supermercados
Picpay e Brink’s firmam parceria que permitirá saques em supermercados – Foto: Reprodução/CanalTech

Outros detalhes dos saques em supermercados

“Este movimento ajuda a bancarizar uma população até então desassistida pelas instituições financeiras tradicionais. E também facilita a vida de quem tem conta em banco mas não mora perto de nenhuma agência”, diz Elvis Tinti, diretor comercial do PicPay. “Há cidades pequenas no Brasil que não dispõem de bancos ou caixas eletrônicos (ATMs). O varejo fará esse papel, movimentando a economia dessas regiões com o aumento do fluxo de pessoas no comércio local, como a padaria, a mercearia, a farmácia”.

Além disso, o varejo terá a vantagem de otimizar a utilização do dinheiro em espécie – que geralmente fica parado no caixa -, o que também indica seguranças e economia no preço de transporte de recursos. “O varejo terá a oportunidade de receber, com mais frequência, usuários do PicPay para compras, com chance de fidelizá-lo”, afirma Tinti. “A parceria entre as fintechs conecta o dinheiro físico ao mundo digital. É um grande ganho para o usuário, principalmente das pequenas cidades que contam com pouca estrutura de bancos e caixas eletrônicos”, adiciona.

“Para a Brink’s, a parceria é a concretização de uma estratégia de assegurar à população brasileira acesso ao meio circulante, o famoso dinheiro, de uma maneira eficiente e barata”, revelou João Brunhera, gerente geral da unidade de negócios Brink’s Global Payments. “Um passo intermediário muito necessário até que o cidadão recém-bancarizado aprenda a lidar com o mundo digital. Ambas as empresas têm um forte DNA de inovação, mas com uma clareza muito grande da realidade brasileira. Além disso, a Brink’s tem investido fortemente nos últimos anos em um portfólio mais extenso, com produtos e serviços para o varejo, bancos e fintechs”.

Reconhecimento facial

Além de criar funcionalidades que tem o poder de bancalizar seus utilizadores com saques em supermercados, o PicPay também vem apostando em novas maneiras de pagamento. A última delas foi divulgadas em 27 de maio da qual irá permitir que os utilizadores realizem aquisições de itens e serviços através de reconhecimento facial. O recurso vem sendo criado desde o início de 2020 e o projeto é chegar a uma base de 20 milhões de utilizadores da ferramenta de carteira digital.

O pagamento através de reconhecimento facial irá chegar ao mercado depois do encerramento do isolamento social, estreando em São Paulo. Para testar a ferramenta, o primeiro lutar de utilização será a nova localização do Banco Original, controlador do PicPay. Agora, com sede no Brooklin, zona sul da capital de São Paulo, a companhia instalou o recurso em um café que tem o seu nome. Lá, todos os colaboradores do banco terão a possibilidade de pagar pelo item utilizando essa funcionalidade biométrica da carteira digital. 95% dos funcionários do banco tem um perfil no serviço.

No café, depois do caixa fazer o registro do pedido, o utilizador PicPay deve se posicionar de frente a um tablet para realizar o reconhecimento facial. Ao confirmar imediatamente a identidade do usuário, o atendente irá liberar o pagamento para o app do utilizado, que irá receber uma notificação e necessita conferir o valor para confirmar a aquisição. Toda a transação dura, no máximo, 30 segundos.

Expensão desse tipo de pagamento

Para expandir esta maneira de pagamento pagamento para o varejo em geral, uma das considerações será compartilhar a API aberta do recurso para os potenciais parceiros. Dessa forma, os donos varejistas terão o poder de customizar o pagamento através de reconhecimento facial da maneira que melhor lhe servir dentro de seus sistemas.

Outra possibilidade seria expandir o reconhecimento facial através da utilização dos POSs (ou Ponto de Venda), as costumeiras maquininhas de cartões como opção de pagamento. O PicPay diz que o recurso já está seguindo todas as regras da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD. Além disso, a solução só pode ser utilizada com a autorização do usuário.

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