Atualmente, os modelos que geram receita para as operadoras de internet incluem: pacote de internet para dispositivos móveis e banda larga fixa oferecido para residências e escritórios. Esses dois modelos são boa parte de todo o faturamento de uma empresa que oferece internet.
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Todavia, um novo modelo apresentado pela T-Mobile no começo de abril pode acabar mudando isso, com um serviço de internet 5G doméstico. Essa modalidade permitirá que o usuário tenha acesso em sua casa por uma rede 5G. Isso para que possa usar em seu computador ou smartphone como se fosse um Wi-fi. A velocidade de download da internet pode variar de 50 a 100 Mbps, sem limites de dados.
Hoje, o serviço custa US$ 60 (cerca de R$ 313), sem taxas de instalação, equipamento ou contratos. Porém nem tudo são flores, de acordo com a própria T-Mobile, usuários desse serviço poderão ter uma velocidade menor do que as pessoas que utilizam o 5G em um celular. Mas garantiu que esses usuários terão a mesma atenção.
Como funciona o serviço
Após contratar o serviço, você receberá um modem em sua casa que converte o sinal 5G em uma espécie Wi-Fi. O roteador usa o padrão Wi-Fi 6 junto com “[m] uti-user MIMO, que se adapta conforme a quantidade de usuários na rede, fazendo com que a velocidade seja a melhor possível para cada aparelho. Apesar de ainda ser 5G, o sinal não irá funcionar se você estiver fora da residência na qual contratou o serviço.
“O gateway de Internet de alta velocidade da T-Mobile é específico para seu endereço elegível, então você não pode movê-lo de um local para outro. Isso nos ajuda a garantir que o local de uso atenda aos padrões de nossa rede para fornecer a você melhor qualidade no serviço”.
Internet para regiões remotas do Brasil
A empresa responsável pelo serviço diz que ele estará presente em mais de 30 milhões de lares nos Estados Unidos, com foco em regiões com menos densidade de pessoas. Ainda de acordo com a T-Mobile, 10 milhões de famílias em áreas rurais que hoje não tem acesso a internet poderão se conectar. Hoje o Brasil sofre com grande falta de inclusão digital em regiões mais remotas do país. Isso poderia ser usado para resolver esse problema aqui também?
No Brasil, atualmente quem “comanda” os serviços de internet fixa em regiões mais remotas são as empresas competitivas. Essas empresas contam com uma estrutura de quase 70% em fibra ótica e não fazem parte das gigantes do mercado nacional.
O repórter do site CNET testou o serviço, transmitindo horas de vídeos em resolução 4K, reuniões no zoom e até mesmo baixando games em seu computador. Segundo ele, nenhuma interrupção ou lentidão foi notada. Embora, temos que lembrar que com o passar do tempo, o serviço ficará mais popular e, consequentemente, haverá congestionamentos, o que pode fazer com que esses resultados variem.
Confira algumas palavras da T- Mobile ao site Ars Technica:
“Nossas velocidades típicas de Internet doméstica excedem em muito a largura de banda necessária para transmitir vídeo em 4K, mas que as velocidades podem variar dependendo do local, intensidade e disponibilidade do sinal, hora do dia e outros fatores. Os clientes receberão a velocidade máxima que a rede é capaz de oferecer em suas residências, já que não há opção de atualização para um plano mais rápido”.
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