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Sobretudo, a ciência moderna luta para explicar o que aconteceu com toda a água de Marte, e essa solução pode estar chegando. Hoje já há evidencias que o planeta vermelho, hoje um deserto, já teve lagos e até mesmo rios. O novo estudo, propõe que o planeta sofreu uma espécie de efeito estufa para que a água no planeta se tornasse líquida.

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A princípio, o estudo foi liderado pelo cientista planetário Edwin Kite, utilizando modelos computacionais pra poder ter um pequeno deslumbre de como o planeta pode ter mantido a água em estado líquido mesmo em condições desfavoráveis. No modelo usado, uma camada de nuvens pode ter causado um tipo de efeito estufa, o que poderia ser a explicação para a pergunta que muitos cientistas se fazem sobre Marte.

Segundo Kite:

“houve uma desconexão constrangedora entre nossas evidências e a habilidade de explicá-las em termos de física e química”

“Essa hipótese pode preencher essa lacuna”

Além disso, houve vários outros estudos para se tentar chegar a uma resposta. Um desses estudos foi de que um asteroide teria atingido Marte, liberando uma energia cinética tão forte que ela aqueceu o planeta. Contudo essa teoria foi refutada quando cientistas calcularam que esse efeito não duraria por mais de 2 anos. Além disso, segundo vestígios deixados pelas águas passadas, o calor permaneceu em Marte por séculos. Com isso, Kite virou seu foco para as nuvens e descobriu que elas tem a capacidade de aquecer o planeta.

O estudo não é novo; a ideia havia sido proposta em 2013, mas teria sido descartada. A ideia dizia que para funcionar as nuvens deveriam ficar mais tempo na atmosfera de Marte do que ficam na terra. Hoje, com esse novo modelo de computador de Kite, descobriu-se que para a hipótese funcionar, ainda estava faltando algo.

Se o gelo existente em Marte cobrisse grande parte do planeta, e esse gelo derretesse virando nuvens, essas nuvens não aqueceriam o planeta. Na verdade, ao que tudo indica essas nuvens de baixa altitude poderia esfriar o planeta ainda mais.

Porém, se essa camada de gelo fosse pequena, em topo de montanhas, por exemplo, o ar seco contido no solo ajudaria na formação de nuvens menos densas, o que poderia elevar essas nuvens a altitudes muito maiores. Dito isso, Kite argumenta que não se deve usar ideias elaboradas com base em experimentos feitos na Terra quando se trata de buscar respostas para Marte.

O ciêntista ainda explica:

“construir modelos com base no que vemos na Terra não funciona, porque não é completamente parecido com o ciclo da água no nosso planeta, que move a água bem mais rapidamente entre a atmosfera e a superfície”

“O modelo sugere que, quando a água foi para a atmosfera primordial marciana, ela ficaria lá por um bom tempo — algo próximo de um ano —, o que cria as condições para nuvens antigas de alta altitude”

Nuvens podem indicar o porquê havia água em Marte!

O rover Perseverance irá ajudar na comprovação das ideias de Kite com análise de pedras rochosas, que permite a reconstituição da pressão atmosférica que antes havia no planeta vermelho.

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