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Bem, é um prazer retomar essa conversa com vocês. A todos, um prosperíssimo novo ano! Minhas últimas publicações abordaram o tema de apreensão entre os leitores: Windows 10.

Inicialmente, tinha me programado para nesse mês abordar apenas Windows Phone, porém as informações acerca da plataforma Windows das últimas semanas mudaram novamente minhas perspectivas e para esclarecê-los a respeito de alguns desses temas, publico uma série de curtas colunas. Bom, eu já percebi que muitos dos leitores desse canal não gostam de textos longos, daí ter divido o texto em pequenos trechos e publicá-los individualmente.

Novamente tenho de reiterar que esta é uma redação voltada para ampla compreensão, tanto de profissionais quanto, principalmente, de entusiastas que não dominam tão bem os termos técnicos, daí a já conhecida literatura didática.

Mãos à obra!

unification

Windows Runtime “Beta”

Conforme já conversamos a respeito, o Windows 10 é tecnicamente a terceira geração da plataforma Windows Runtime, a WinRT. A primeira geração foi o Windows 8, a segunda, o Windows 8.1 e a geração a ser lançada será a terceira. Bem, você deve questionar-se o porquê não considero o Windows Phone 7 como uma geração Runtime, certo? Bem, o sistema dos Windows Phone até a versão 7.8 não compartilhavam o mesmo código binário da versão Windows para desktops, eram versões adaptadas, basicamente representavam uma segunda plataforma independente, fato esse que já esclareci aos leitores. Essa dualidade de plataformas de desenvolvimento ficou no passado.

A plataforma WinRT é tecnicamente de mesmo nível da tradicional win32 e coexistirão ainda por um período no universo Windows. Ocorre que a Runtime ainda há pouquíssimos dias era tecnicamente “beta”. Bem, infelizmente essa é a minha conclusão. Por quê? Devido à ausência de alguns recursos existentes na win32 que não estavam disponíveis para a WinRT. E essa ausência de ferramentas reflete-se na ausência de recursos aos desenvolvedores e na tão aclamada reclamação dos usuários de Windows Phones de as aplicações permanecerem em eterna “fase beta”. Bem, esse cenário tem mudado.

Em 13 de dezembro de 2014 a Microsoft pronunciou-se oficialmente através de seu canal de comunicação com seus desenvolvedores,  a rede social da Microsoft para desenvolvedores (MSDN) disponibilizando novos recursos. Destacam-se o suporte ao desenvolvimento de bibliotecas compartilhadas de recursos entre aplicações da plataforma Windows, as famosas DLL; suporte ao desenvolvimento de aplicações baseadas na tecnologia Silverlight – é um absurdo, mas para seu conhecimento o desenvolvedor que trabalhou baseado nessa tecnologia multimídia durante a plataforma Windows 7 para smartphones até a versão 7.8 estava desamparado desde a chegada do sistema operacional móvel Windows RT 8.0 podendo só agora realizar a portabilidade de sua aplicação para a plataforma Runtime –; utilização da Central de Notificações, pleno suporte a DirectX, a tecnologia base para os jogos eletrônicos de computadores; tecnologia para troca de dados sem fio, seja diretamente – Wi-fi direct – seja através da internet – NAS.

É… como você começa a perceber a Microsoft conseguiu o impensável: lançar uma plataforma sem pleno suporte para desenvolvedores e fabricantes de equipamentos poderem utilizá-la plenamente. Bem, agora você consegue entender a razão de sua reclamação da falta de recursos em muitas das aplicações e principalmente a inexistência de equipamentos para utilização de forma remota, discos rígidos externos por rede (wi-fi ou wi-drive e NAS), câmeras fotográficas e de gravação sem aplicativo para utilização remota o que já existia para iOS e Android. A boa notícia é que vai chover na sua horta em 2015! Hoje, 5 de janeiro de 2015, a Seagate lança o Wi-drive e o Personal Cloud com aplicativos para iOS, Android e…  Windows Mobile (hã?, calma, trataremos dessa nomenclatura adiante).

Bem esse gráfico ilustra bem as próximas tecnologias a serem reescritas para a plataforma WinRT:

Modern App x Classic App

Podemos hoje considerar que a plataforma WinRT está realmente em franca ascensão para tornar-se tão sólida quanto a win32 até substituí-la – o quê?,  depois eu lhes esclareço essa assertiva.

Adiante!