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Lembram que há três dias falamos que a Microsoft começou a fazer uma reorganização em seu departamento de vendas? Pois bem… ainda não havia sido divulgado se tal reorganização resultaria em demissões, mas, como já era esperado, elas chegaram e são muitas.

De acordo com informações da própria empresa, cerca de 10% das atuais vagas contidas dentro do departamento de vendas da empresa serão extintas. Na prática, isso equivale a cerca de 3.000 postos de trabalho espalhados pelo mundo, tendo em vista que 75% dos profissionais dessa área que trabalham na empresa são de fora dos EUA.

A companhia explica que, a partir de agora, haverá foco maior na comercialização de serviços nas nuvens, principalmente na infraestrutura Azure – coleção de ferramentas voltadas principalmente para desenvolvedores e os profissionais de TI implementarem soluções em empresas. O foco em serviços como o Azure é muito fácil de ser entendido, já que os mais recentes relatórios mostram que serviços como o Azure tem crescido em algo na casa dos 93% por trimestre.

Um porta voz da Microsoft disse o seguinte sobre o assunto ao repassar a informação para a CNBC:

“A Microsoft está implementando mudanças para servir melhor nossos consumidores e parceiros. Hoje, estamos notificando alguns funcionários de que suas vagas estão sob avaliação ou que suas posições serão eliminadas. Assim como todas as empresas, avaliamos o nosso negócio regularmente. Isso pode resultar em mais investimentos para alguns lugares e, de tempos em tempos, redistribuição em outros.”

Essa nova onda de demissões acontece no mesmo mês onde antes também já vimos milhares de postos de trabalho serem extintos. Desde que assumiu o cargo de CEO da Microsoft, Satya Nadella tem provocado mudanças drásticas na empresa fundada por Bill Gates, sendo que tais mudanças parecem sempre estar acompanhadas de demissões. Não é pra menos, afinal, com um foco maior em serviços em Nuvem, muitos postos de trabalho que tratam diretamente com produtos “físicos” ou mesmo que lidam diretamente com o público consumidor, seja ele um consumidor comum, seja corporativo, já começaram a perder o sentido de sua existência, então, diminuir o quadro é uma estratégia natural neste caso.  Até o momento não sabemos se as demissões atingirão funcionários brasileiros.

Fonte: Gizmodo