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A Microsoft e outras gigantes do setor de tecnologia, como Google, Facebook e Apple, estão na mira do Regulamento Geral de Proteção de Dados instituído pela União Européia (GDPR).

Já falamos aqui sobre os problemas enfrentados pelo Google com o marco regulatório, no caso em que a empresa foi “condenada” a pagar uma multa milionária de US $ 5 bilhões por violar regras antitruste da UE. Em outro em que a UE meio que forçou o Google a liberar um Android que não exija a pré-instalação da Google Play Store ou de qualquer aplicativo Google.

A GDPR já pegou o Facebook também. Na verdade, problemas envolvidos a rede social mais popular do mundo foram propulsores para a criação do regulamento, especialmente o escândalo envolvendo a Cambridge Analytic, que teria vazados dados de usuários com fins políticos.

O WhatsApp também tem enfrentando problemas principalmente devido a dois motivos – um está relacionado a privacidade e o outro é como ele compartilha informações com o Facebook fora do aplicativo. Propagação de notícias falsas são um dos focos da investigação.

Microsoft e Apple não ficaram de fora e também estão na mira do GDPR. A Apple vai responder por falta de transparência, especialmente no que tange o gerenciamento dos dados dos seus clientes.

Já a Microsoft vai ser investigada por ações envolvendo a compra do LinkedIn por US $ 26,2 bilhões. O LinkedIn vai ser investigado por suspeitas de usar perfis de usuários para gerar anúncios direcionados. 

Enfim, ninguém está seguro. Querendo ou não a vida online ainda é um território “selvagem”, uma aventura necessária ao progresso e nossa geração são os desbravadores. Quem sabe daqui a 10 anos ou mais tudo será muito mais seguro e transparente.

E não se engane! se você tem uma conta Microsoft, uma conta Apple, Google, Amazon, Twitter, Facebook ou outras, você está suscetível a tal exposição, porém, vejo tudo isso como algo inevitável. O que precisamos é cobrar dessas empresas mais transparência, compromisso com a privacidade e a segurança dos nossos dados pessoais e financeiros.

Fonte > ABCNews