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Quem assistiu filmes como a animação Next Gen da Netflix e tantos outros filmes com essa mesma temática, se sentirá dentro de um deles ao assistir o vídeo abaixo onde a Microsoft demonstrou um robô capaz de pegar coisas para você na geladeira.

Você assistiu um vídeo sobre o que eles chamaram de Receptionist Assistant Robot (Robô Recepcionista Assistente). E para quem pensa que a tarefa que ele realizou é algo trivial, você se enganou e muito, pois, existem centenas de “coisas” por trás do feito.

O complexo processo do robô reproduzir ações humanas corriqueiras

A primeira delas é que o robô pode reconhecer comandos de voz, então, se o seu desejo é uma lata de refrigerante, bastará dizer “Robô, me traga uma lata de refrigerante”, então, ele irá procura onde está a geladeira, então, só aqui já temos dois grandes processos, que é o de reconhecer o comando de voz e depois traduzi-lo em uma tarefa mecânica; depois vem a busca pelo objeto principal, a lata de refrigerante, porém, antes de chegar nele, existe um objetivo intermediário, a geladeira, ou seja, a IA que move do robô precisa saber disso e processar essa informação também.

Passada a primeira fase, vem a outra ainda mais complexa, que é a identificação do objetivo dentro da geladeira, sem contar os diversos movimentos necessário para abrir a porta da geladeira. A IA é capaz de diferenciar o produto objetivado dos demais dentro da geladeira e até mesmo poderá transpor obstáculos que estejam na frente da latinha.

microsoft

Para nós é apenas algo corriqueiro do dia a dia, mas para um robô reproduzir isso é algo extremamente complexo

Depois de finalmente pegar a latinha o robô a segura firmemente e ainda faz um último esforço para fechar a geladeira, afinal de contas, ninguém quer um robô mal educado em casa, certo?

Bem, para fazer tudo isso o robô faz uso de um processamento local e em Nuvem (no Azure da Microsoft para ser mais exato) que tenta prever os próximos movimentos do braço mecânico por meio de simulações diversas. É como se o robô estivesse pensando como nós. Ele calcula a melhor forma de pegar o objeto com a máxima eficiência possível. Ou seja, é a mesma coisa que fazemos no nosso dia a dia, porém, nosso cérebro, a máquina perfeita, faz isso tão rapidamente que nem nos damos conta da quantidade de informações que foram necessárias para pegar uma lata de refrigerante que estava atrás de uma de cerveja.

Para o robô são centenas de milhares de processos que são realizados da forma mais eficiente possível, mesmo assim vemos como tudo ainda está em sua fase inicial, tanto que todo o processo leva bastante tempo. Não é que o robô seja lento, é que são muitas simulações até que a tarefa seja realmente executada com perfeição. No futuro, com processadores quânticos, tudo será feito praticamente em tempo real, como nós.

Voltando a animação da Netflix que falamos no começo, no longa vemos que no futuro as pessoas meio que trocarão seus smartphones e outros portáteis por robôs assistentes que realizam funções diversas, inclusive fazer ligações, enviar mensagens, fazer pesquisas na internet, entretenimento e até pegar coisas para nós. Quem sabe esse seja o próximo grande passado da tecnologia nos próximo 30 ou 50 anos. Veja o trailer abaixo:

Um adendo a toda essa temática e que é mostrada no trailer do filme e em seu enredo, é o fato relacionado as interações humanas e as relações humanos/robôs. Essa é uma outra discussão que ainda não temos muito o que comentar, mas pode ter certeza que chegaremos num ponto onde muitos irão preferir interagir com uma IA do que com outros humanos. Até onde isso será prejudicial para a humanidade? Será que estamos caminhando pela trilha correta?

Fonte > Microsoft