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O pedido de extradição para Julian Assange, criador do Wikileaks, para os Estados Unidos foi negado no Reino Unido. Além disso, em decisão publicada nesta segunda-feira (4), a Justiça britânica recusou as alegações da defesa sobre uma possível quebra na liberdade de expressão. No entanto, demonstrou preocupação em relação à saúde mental de Assange.

Gmail fica fora do ar para alguns usuários nesta segunda (4)

A juíza Vanessa Baraitser entendeu que haveria um risco muito grande de Assange cometer suicídio se fosse extraditado e mantido em uma prisão de segurança máxima. Além disso, a juíza alegou que o fundador do Wikileaks sofre de depressão grave e que tem fortes pensamentos suicidas. Em 2019, agentes encontraram uma lâmina de barbear na cela da prisão em que ele era mantido.

Além disso, Baraitser comparou as condições de isolamento quase total em Londres com as medidas que foram apresentadas pelos EUA e decidiu que elas não impediriam Assange de cometer suicídio. “Por esta razão, decidi que a extradição seria opressiva por motivo de dano mental e ordeno seu arquivamento”, afirmou.

No entanto, para justificar a decisão favorável a Assange, a magistrada citou ainda o diagnóstico de síndrome de Asperger. “Estou convencida de que, nessas condições adversas, a saúde mental de Assange se deterioraria, fazendo com que ele cometesse suicídio com a ‘determinação obstinada’ de seu transtorno do espectro do autismo”.

EUA acusam Assange por ação com Wikileaks

O governo dos EUA acusa Assange de divulgar milhares de documentos militares e diplomáticos confidenciais no Wikileaks em 2010 e 2011. Além disso, entre os crimes pelos quais está sendo acusado está a conspiração para hackear sistemas militares e ter acesso a informações secretas sobre as guerras no Oriente Médio.

Os EUA alegam que os vazamentos representam um risco para a segurança nacional, os advogados de Assange, em contra partida, dizem que a liberdade de expressão deve ser garantida. No entanto, com a decisão desfavorável, os EUA tem 14 dias para recorrer da decisão.

Assange esteve na embaixada do Equador em Londres entre 2012 e 2019. No entanto, depois de perder o asilo diplomático, ele foi preso por violar o acordo estabelecido em 2011 para sua fiança. Seus advogados alegam que, caso seja extraditado para os EUA, ele poderá pegar uma  pena de até 175 anos de prisão ou perpétua.

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