Uma equipe de jornalistas do techtudo viajou para os Estados Unidos a convite da Microsoft para que eles pudessem conhecer um pouco melhor o local onde o novíssimo Xbox One X nasceu, que é no campus da Microsoft em Redmond, EUA. Abaixo vamos dar uma olhada em trechos do relato que deles fizeram sobre a visita.
Na primeira parada a equipe conheceu os responsáveis pelo hardware interno e design externo do aparelho, são eles: Leo Castillo, diretor geral de hardware; Carl Ledbetter, diretor sênior de design; e Bryan Sparks, designer industrial sênior. Essa é uma equipe que trabalha em frentes diferentes, porém, que no final levam ao mesmo propósito, portanto, na maior parte do tempo eles trabalham junto, tanto que o design das peças do Xbox One X foi pensado junto com o design final do console. Por isso tudo se encaixa tão perfeitamente dentro da caixa. Quase não há espaços vazios dentro do console. A equipe de jornalistas chamou o Xbox One X de “um enorme quebra cabeças que se encaixa perfeitamente”.
Segundo a equipe da Microsoft, a ideia sempre foi reforçar a ideia de que o Xbox One é mesmo muito rápido e poderoso, portanto, seu design foi pensando para dar essa impressão logo a primeira vista, porém, ele teria que ser compacto. Para se ter uma ideia dessa visão, até o som que o botão de Power faz teve seu tempo de duração reduzido, só para dar a sensação de maior velocidade ao ligar.
Embora tudo seja muito bonito e simétrico no Xbox One X, a equipe de engenharia revelou que o maior desafio em torno do Xbox One X era diminuir o calor dentro do console. Para resolver isso a Microsoft optou por utilizar uma tecnologia de resfriamento chamada de “chamber heat sink”. Não é comumente empregada pelo mundo a fora, mas, parece que caiu como uma luva para o One X. O tal componente utiliza água na parte interna e evapora o líquido com o objetivo de manter a temperatura dentro do console sob controle.
“Testamos para ver onde o calor estava passando, por onde ele precisava passar (…). Mas queríamos refinar o padrão de resfriamento do One S, porque, nele, as ventoinhas eram um traço mais rudimentar. No XOne X, nós queríamos encorpá-la com precisão ao design”, esclarece Bryan.
“O principal desafio foi migrar a área aberta do console do plástico para o aço, e ter certeza de que conseguimos performar no novo material da mesma maneira – em relação ao calor gerado no aço ser maior que no plástico”, completa.
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