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A sede da Intel em Israel foi alvo de um ataque digital. Os bandidos usaram o malware Pay2key para invadir os sistemas da companhia e, em seguida, tentar acessar a Habata Labs, um centro da empresa que abriga os aceleradores de inteligência artificial Goya e Gaudi, essenciais para a expansão da empresa no campo de computação na nuvem.

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Conforme o portal Calcalist, os invasores comprovaram o ataque postando um trecho do código que seria do Habana Labs, em uma conta no twitter. Além disso, como é comum nesses casos, os criminosos, comumente, solicitam algum tipo de resgate. No entanto, até então, a Intel não compartilhou se teve algum tipo de contato desse tipo.

O acesso à rede é realizado através de serviços que usam o protocolo RPD, um jeito de desktop remoto que recebe de forma direta o malware e torna mais fácil o acesso. O esquema de criptografia utiliza algoritmos AES e RSA, tornando mais difíceis os trabalhos para desenvolver recursos de descriptografia para disponibilizar os sistemas atingidos.

Mais detalhes sobre o ataque

De acordo com uma análise da Check Point Research, o malware Pay2Key apareceu como um modelo mais potente de um ransomware que pode receber controle e criptografar uma rede completa em somente uma hora. Os hackers comumente solicitam resgate que vai de US$ 110 mil a US$ 140 mil, pagos em Bitcoin.

Dados fornecidos por autoridades israelenses mostram que esse mesmo malware estaria por trás de outros ataques digitais no país. A Intel ainda não falou a respeito de forma mais concreta sobre o caso e nem mencionou o total dos dados desse ataque.

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