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Depois de um período de afastamento em razão de compromissos particulares e um casamento posso voltar a dialogar com vocês!

Bem, nas últimas semanas recebi diversos pedidos de análises acerca dos caminhos da tecnologia da informação, não apenas em relação às empresas, mas especialmente em função dos diversos produtos que têm sido anunciados e seus resultados de mercado.

Talvez você mesmo nem saiba o que desejar, mas eu tenho absoluta certeza de que eu sei muito bem qual a sua ambição…

Não, você não quer um Lumia, um Surface, um Xbox, um iPhone, um iPad, um iMac ou seja o que for, o que você realmente ambiciona sem qualquer limite à sua paixão é um DC!

Hã? Aí, fala sério!, esse analista viajou… eu não quero isso não!

Será mesmo?

I-Want-You

Bem, DC é a sigla que eu utilizo para definir o padrão de qualidade e finalidade que um produto tecnológico necessita ter atualmente para triunfar no mercado. Quanto mais dele se aproxima, maior sucesso obtém e inversamente quanto mais distante maior é a rejeição do público.

DC é a abreviação de “device central” ou, em tradução livre, equipamento central, e significa que qualquer produto atualmente lançado pela tecnologia da informação necessita ser uma central de informação, produtividade, entretenimento, diversão, navegação e demais funcionalidades que o engenho humano seja capaz. E mais. Para ser um sucesso comercial necessita deslumbrar os sentidos humanos: visão, audição e tato. Tela, alto falantes e forma são essenciais. O produto tem de despertar a paixão.

Quem sabe não queria um desses... conceito chamado de Microsoft Lumia Spinner

Quem sabe não queria um desses… conceito chamado de Microsoft Lumia Spinner

A partir desse conceito os objetos de consumo perdem sua atua classificação e passam a ser analisados a partir de sua utilidade em função da finalidade e ambiente.

Bem em minha reflexão é ultrapassada a classificação mercadológica atual em televisão, vídeo game, computadores, tabletes, telefones e relógios inteligentes. Para terem sucesso, todos os equipamentos precisam corresponder aos anseios de seus usuários e como eles querem fazer tudo em seus respectivos aparelhos, daí a extrema urgência em torná-los ‘DC’, equipamentos capazes de realizar qualquer atividade que seu proprietário deseje. Limitar ou ser incapaz de oferecer essa capacidade é o tal “tiro no pé”, tão propagado entre diversos meios de formação de opinião.

Será que estou certo? Os números não mentem. Façam às análises de mercado e comprovem essa perspectiva de futuro. O destaque de mercado de 2014 foi o produto que em cada seguimento mais se aproximou do conceito de equipamento central.

Smartphones: iPhone 6 – alguém ainda tem dúvida que seus sistema operacional é o mais completo e capaz de entregar a seus usuários as utilidades que eles demandam?

Tabletes: Surface Pro 3 – embora não tenha sido a unidade mais vendida, foi o responsável por assombrar seus concorrentes e afundar todas as perspectivas dos mais renomados institutos de pesquisa de mercado mundial. Freou o mercado de tabletes impondo aos consumidores uma reflexão acerca da real capacidade de uma lousa portável tecnológica.

Video game: embora em minha perspectiva esse já é um mercado superado em relação aos consoles (caso queiram é só questionar-me na seção abaixo de discussão que escrevo uma matéria apresentando meus argumentos) o destaque ficou com o Xbox, que superou a venda de seu arquirrival a partir do anúncio do Windows 10 e de sua integração à plataforma e o ganho de diversos aplicativos que oferecem muitos serviços de entretenimento, até transmissão ao vivo.

Televisões e relógios: nenhum destaque, haja vista que nenhum produto de mercado atualmente entregar efetivamente uma plataforma central de utilização.

Coincidência?

Adiante!