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O mercado de celulares vai começar a se recuperar em 2021. No entanto, nem todas as companhias irão acompanhar a alta. É o que indica uma projeção da TrendForce, que aguarda que a Huawei saia do top 5 de vendas de celulares. Além disso, na terceira posição no final do ano passado, a companhia deve cair para o sétimo lugar este ano.

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A TrendForce comenta que a projeção considera a comercialização da Honor, divisão da Huawei para smartphones com valores mais acessíveis. Além disso, em meio às sanções do governo dos EUA, a companhia abriu mão de sua subsidiária, que irá passar a ser chefiada por um consórcio com mais ou menos 40 companhias chinesas.

“A Huawei e a nova Honor estarão competindo diretamente uma contra a outra no futuro, especialmente se a primeira for de alguma forma liberada das sanções comerciais dos EUA posteriormente”, afirma a TrendForce. “Com a nova Honor buscando aumentar a produção, a Huawei terá mais dificuldade em recuperar a participação no mercado de smartphones”.

Conforme as projeções, a Huawei fabricou 170 milhões de smartphones no ano passado. Dessa forma, com a queda aguardada para este ano, a fabricação da companhia iria ficar em 45 milhões de itens. Enquanto isso, outras desenvolvedoras irão passar na frente na recuperação do mercado de celulares.

Vivo deve passar Huawei

A estimativa é de que, este ano, a chinesa Vivo entraria no top 5 de venda de celulares, atrás da Samsung, Apple, Xiaomi e Oppo. Na sexta posição, deve aparecer a Transsion. Estas seis desenvolvedoras devem indicar 80% de participação no mercado. Neste cenário, a Huawei deve ficar apenas com a sétima posição.

“A pandemia continuará sendo a variável central (ou maior incerteza) na projeção da produção, pois continuará exercendo influência significativa na economia global. Além da pandemia, o desempenho das marcas de smartphones durante 2021 também pode ser afetado por instabilidades geopolíticas e pela falta de capacidade de produção disponível no mercado de semicondutores”.

A análise indica que, no ano passado, a fabricação de celulares teve uma diminuição recorde de 11% ao comparar com 2019 e ficou em 1,25 bilhão de itens. A espera para este ano é de um aumento de 9%, o que faria o mercado chegar em 1,36 bilhão de itens fabricados.

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