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A Google também estaria interessada em comprar a GitHub, mas já deu para perceber que a proposta da Microsoft foi melhor, afinal de contas, o anúncio da venda da GitHub para a Microsoft já foi feito. Segundo informações da CNBC, a Google também havia feito uma proposta a GitHub, que no final escolheu a oferta da Microsoft de 7,5 bilhões de dólares.

Focando no mercado de código aberto, teria feito mais sentido se a Google tivesse sido a compradora da plataforma, porém, pelo visto, o interesse não foi grande o suficiente para que a gigante das buscas desembolsasse tamanha quantia pela maior plataforma de compartilhamento de código do mundo.

Na verdade, o lance da Google pode até ter sido maior, pois, num negócio dessa magnitude não é apenas o valor da negociação que importa, mas sim, todos os termos da venda. Um bom exemplo disso é o fato de que a Microsoft já confirmou que a plataforma continuará funcionando de forma independente e operando praticamento nos mesmos padrões que vinham sendo aplicados antes da venda. O máximo que ocorreu foi uma troca na diretoria da GitHub, que passou a ser comandada por uma pessoa de dentro da Microsoft, Nat Friedman, fundador da Novell e um veterano no mercado de softwares open source. Ele será o novo CEO do GitHub. O atual CEO, Chris Wanstrath, vai se tornar um companheiro técnico Microsoft, se reportando ao Vice-Presidente Executivo Scott Guthrie, para trabalhar em iniciativas estratégicas do software. Quem sabe na proposta do Google haveriam mudanças mais drásticas e Wanstrath e seus sócios gostaram mais da proposta de Redmond.

Sobre tudo isso a Microsoft disse:

“A Microsoft é uma empresa focada nos desenvolvedores, e ao juntar forças com o GitHub reforça seu comprometimento com a liberdade do desenvolvedor, abertura e inovação”, palavras do CEO da Microsoft, Satya Nadella.

Não há como negar que a Google está a frente do maior projeto de código aberto do mundo, o Android, no entanto, há várias outras frentes de extrema relevância que não são controladas pela Google. Pensando por esse lado, é bom que as coisas estejam um tanto quanto balanceadas. Nenhum monopólio é benéfico para o consumidor.

Fonte: CNBC