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O Google acabou de disponibilizar um competidor para o Visual Studio da Microsoft. A ferramente se chamada Google Flutter. Anunciada em fevereiro deste ano, só hoje a gigante das buscas liberou a versão 1.0 para utilizadores.

A ideia da nova plataforma é semelhante a oferecida pelo Visual Studio, assim como pelo Xamarim ou ainda pela plataforma Uno, da qual falamos por aqui não tem muito tempo, que oferecer a desenvolvedores um lugar central onde eles possam criar aplicativos para múltiplas plataformas com o mínimo esforço possível.

Diferente do Visual Studio e da Uno, no Google Flutter o foco são os dispositivos móveis, mais especificamente o Android e iOS, que são os dois sistemas operacionais dominantes no mercado de telefones inteligentes. Então, nada de criar um UWP usando ela.

O novo kit de desenvolvimento (SDK) utiliza a linguagem de programação conhecida como Dart. Ela criada pelo Google e guarda certa similaridade com algumas das principais linguagens da atualidade, como JavaScript e o Java. O Flutter é capaz de integrar APIs de cada sistema de forma individual para garantir compatibilidade gráfica e de recursos com as individualidades de Android e iOS, como a UI de cada sistema em particular.

Conheça agora os principais destaques do Google Flutter de acordo com sua criadora, então, com a palavra, o Google:

  1. O Flutter permite que você crie aplicativos bonitos. Queremos permitir que os designers forneçam toda a sua visão criativa sem serem forçados a diminuí-la devido às limitações do framework subjacente. Flutter permite controlar cada pixel na tela, e seus poderosos recursos de composição permitem sobrepor e animar gráficos, vídeo, texto e controles sem limitação. O Flutter inclui um conjunto completo de widgets que proporcionam experiências com pixels perfeitos no iOS e no Android. E permite a realização final do Material Design, o sistema de design aberto do Google para experiências digitais.
  2. O Flutter é rápido. Ele é alimentado pelo mesmo mecanismo gráfico Skia 2D acelerado por hardware que sustenta o Chrome e o Android. Nós arquitetamos o Flutter para suportar gráficos livres de erros e sem interferências na velocidade nativa do seu dispositivo. O código Flutter é alimentado pela plataforma Dart de classe mundial, que permite a compilação de código ARM nativo de 32 bits e 64 bits para iOS e Android.
  3. O Flutter é produtivo. O Flutter introduz o stateful reload hot, um novo recurso revolucionário para desenvolvedores e designers de dispositivos móveis interagirem em seus aplicativos em tempo real. Com o recarregamento rápido com estado, você pode fazer alterações no código do seu aplicativo e ver os resultados instantaneamente sem reiniciar o aplicativo ou perder seu estado. O reload hot stateful transforma a maneira como os desenvolvedores constroem um aplicativo – e em pesquisas de usuários, os desenvolvedores dizem que isso torna o ciclo de desenvolvimento três vezes mais produtivo.
  4. Por fim, o Flutter é livre. O Flutter é um projeto de código aberto com uma licença no estilo BSD e inclui as contribuições de centenas de desenvolvedores de todo o mundo. Além disso, há um ecossistema vibrante de milhares de plug-ins. E como cada aplicativo Flutter é um aplicativo nativo que usa as ferramentas de criação padrão Android e iOS, você pode acessar tudo do sistema operacional subjacente, incluindo código e interface do usuário escritos em Kotlin ou Java no Android e Swift ou Objective-C no iOS.

Fim da publicação do Google.

Esta é a interface da plataforma

Mas, não para por ai… tal plataforma vai um pouco mais além do que um sistema SDK multiplataforma… ele é o SDK padrão para criação de aplicações direcionadas para o Fuchsia, conhecido como o futuro substituto do Android.

Então, caros leitores, a Microsoft que pise mais fundo no acelerador, caso contrário o Google pode alcança-la nessa inovadora maneira de desenvolver aplicações mobile.

Mais informações sobre o Flutter aqui.