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O Brasil segue na investida para se tornar um dos piores países para grandes e pequenas empresa… essa é a única explicação para o êxodo que temos assistido de grandes empresa do país… tempos atrás vimos a Microsoft/Nokia, a HTC, a Xiaomi, a Sony irem embora e agora foi a vez da gigante Foxconn dar seu adeus ao nosso país.

Para quem não sabe, a Foxconn é a empresa terceira responsável pela montagem do iPhone e do iPad no Brasil. Ela também é responsável pela montagem de outros gadgets, mas, o maior foco sempre foi os produtos da Apple.

A Foxconn se instalou no Brasil em 2011, quando a empresa alugou dois galpões num condomínio logístico de Jundiaí. Na ocasião, a promessa era investir R$ 1 bilhão e criar até 100 mil empregos para montar iPhones e iPads no Brasil, mas, o cenário político e econômico do nosso país parece ter levado a empresa a tomar outro rumo. Atualmente os poucos funcionários restantes trabalham na desmontagem da fabrica e na venda de equipamentos. Por hora, toda a produção foi deslocada para Taiwan.

Como já falamos acima, um dos motivos para a saída da empresa do Brasil é a crise política e econômica que ainda assola nossa nação, mas também tem um fato de veio direto da Casa Branca, que seria a imposição do presidente dos EUA, Donald Trump, em cobrar que os produtos americanos sejam produzidos localmente mexeu com os taiwaneses. A Apple enquanto empresa americana deveria voltar a produzir seus iPhones e iPad em solo americano, então, tudo está contido em um ambiente de incertezas.

É realmente uma pena, tendo em vista que estamos falando da saída de uma importante empresa do país e cedo ou tarde isso impactará no preço dos produtos que ela montava aqui, afinal, empresas como a Apple precisarão importar todos os produtos, o que sem dúvida aumentará seu custo para empresa o que, consequentemente, também elevará seu preço final para os consumidores. Se os produtos da Apple já eram vendidos a preços de joias, agora então…

Quando alguém lhe perguntar porque a Nokia, Microsoft e outras não tem planos para voltar a produzir no país, diga-lhes que o governo brasileiro parece desejar ter um país repleto de empregados, mas de poucos patrões.

Fonte: issoedinheiro