Qualquer hora é a hora certa para assistir a um filme de terror (sobrenatural). Com isso em mente, reunimos uma lista dos melhores filmes de terror disponíveis na Netflix no momento. Apesar de não ter nenhum grande clássico na lista, a maioria desses filmes deve agradar o público que ama esse gênero. Portanto, confira a lista:
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Campo do Medo (2019)
A Netflix explorou o poço que é Stephen King em grande estilo. Mas com a adaptação de o Campo do Medo, eles também controlaram a próxima geração de autores de terror com Joe Hill. A premissa é simples: as pessoas são chamadas a um vasto canavial por pessoas implorando por ajuda, mas não conseguem encontrar o caminho de volta novamente. Mas como este é um “estabelecimento” de King, um horror obviamente espera por eles entre a vegetação…
O longa-metragem é ambicioso, imaginativo e artístico. King e Hill estavam decididos em transformar esse universo de horrores em algo mais expansivo e às vezes confuso. Campo do Medo nem sempre funciona, mas quando funciona, é atraente e lindo. Além disso, é mais um filme na lista da Netflix que gostaríamos de ver nos cinemas.
Bird Box (2018)
Uma sensação da Netflix, Bird Box segue uma relutante futura mãe interpretada por Sandra Bullock. Dessa forma, ela é forçada a cuidar de dois filhos pequenos depois que uma invasão devastadora impede que as pessoas abram os olhos. Tecnicamente, os seres humanos neste cenário pós-apocalíptico ainda podem ver. Mas fazer isso é um convite à loucura e, em última instância, à morte. É um truque inteligente que se equipara a Hush: A Morte Ouve e Um Lugar Silencioso, mas é forte o suficiente por si só para levar o filme.
Apóstolo (2018)
Talvez você não esteja pronto para o filme Apóstolo. Você pode até pensar que está pronto para, mas esta peça brutal de terror folclórico britânico ostenta o tipo de carnificina maluca que o fará assistir com os olhos semicerrados e se contorcer na cadeira. O diretor Gareth Evans, mais conhecido por suas obras-primas de ação Operação Invasão e Operação Invasão 2, troca combate por carnificina em seu novo filme da Netflix, criando uma sensação de tensão nauseante para a primeira metade antes de esfolar muita carne e mutilar corpos com abandono quando a loucura do culto ferve.
O Apóstolo aborda os assuntos da fé e da sociedade marginalizada com muito coração e um zelo maluco. Este filme ama seus estranhos, mesmo quando inflige todo tipo de tormento sobre eles. Além disso, Evans claramente se divertiu ao criar uma rica mitologia para colocá-los dentro. É um filme surpreendente e às vezes tão chocante quanto os filmes de terror cult. Dessa forma, ele mistura o legado de O Homem de Palha com sustos carnais e um toque de folclore estranho. Isso fará você “gemer” e fazer caretas em meio ao tormento. Além disso, fará seu coração disparar de todas as maneiras certas, mesmo quando ocasionalmente tropeça em sua própria ambição.
Cargo (2017)
Você seria perdoado por se sentir um pouco desgastado com o subgênero zumbi pós-apocalíptico. Mas há muitos motivos para colocar esse sentimento de lado quando se trata de Cargo.
Cargo é um thriller altamente focado que está menos preocupado em sacudir este subgênero em particular e mais focado em entregar performances sólidas de Freeman e do elenco de apoio. São as interações entre os humanos – todos estranhos, alguns da mesma raça e gênero, outros não – que trazem para casa a decência e a desumanidade inata de que a humanidade é capaz. Existem alguns aspectos colonialistas na narrativa que não estão totalmente desenvolvidos, para ser honesto, mas Cargo oferece alguns “zumbis” assustadores e realmente faz você sentir pelos protagonistas, um feito raro neste subgênero de terror.
The Invitation (2015)
Apesar de seu sucesso inicial com o poderoso filme Boa de Briga de Michelle Rodriguez, Karyn Kusama passou a última década na indústria cinematográfica lutando contra intervenções de estúdio e inesperadamente azeda recepção da crítica. Mas com The Invitation, uma peça de câmara deliciosamente composta, Kusama se estabeleceu facilmente como uma cineasta de terror.
Parte Quem Tem Medo de Virginia Woolf?, parte A Casa do Demônio, The Invitation gira em torno de uma premissa bastante simples: um jantar destinado a reunir velhos amigos e ex-amantes, que usa seu ligeiro tempo de execução para descompactar traumas de décadas e, junto com isso, um centro do mal.
Como muitos filmes do gênero, é melhor parar aqui, já que a calibração cuidadosa de Kusama faz com que a revelação de até mesmo pontos da trama simples pareça terrivelmente pesada. Provavelmente melhor definido como um filme de terror em sua essência, The Invitation mantém suas cartas até o último momento possível, balançando alegremente entre o horror sobrenatural e o drama existencialista antes de explodir em um clímax violento. Amparado por um elenco quase impecável, uma trilha sonora não tradicional e bem fechada e uma cinematografia bem claustrofóbica, The Invitation tem todos os ingredientes de um clássico de terror indie instantâneo.
1922 (2017)
1922 luta um pouco com o ritmo, apressando os primeiros pedaços e arrastando a longa queda de Wilf. Dessa forma, o filme testa um pouco a paciência do público, com uma epítome de queima lenta. Mas 1922 também tem a força de uma história simples e direta, ao mesmo tempo que Hilditch cria a tensão latente de certo pavor. Atmosférico e econômico, 1922 é um dos pesadelos sutis de King, mas impressiona ao inspecionar os terrores familiares do orgulho masculino que deram errado e o naufrágio do castigo espiritual de um homem que escolhe sua própria condenação.
Jogo perigoso (2017)
Jogo perigoso era para ser uma adaptação impossível. Mas Flanagan provou ser um homem de grandes ideias com sua série de sucessos de terror, e encontrou uma maneira de fazer Jogo perigoso funcionar. Sem dúvidas, esse é dos seus feitos mais impressionante. Esta é uma excelente adaptação de King. É um excelente horror psicológico que investiga tópicos difíceis sem vacilar e sem explorar. É uma peça comovente com seu coração e sua cabeça firmemente no lugar certo; uma rejeição da masculinidade tóxica, silêncio opressor e ciclos de abuso. É um abraço da força feminina, sem rodeios, e é tão comovente quanto consumadamente emocionante.
Hush – A Morte ouve (2016)
Se você está procurando um thriller psicológico tenso de “garota final” que não se intimide com a violência, mas principalmente evite as armadilhas da agressão sexualizada, faria bem dar uma olhada no filme de 2016, Hush – A Morte ouve. É um episódio interessante na recente vaga dos thrillers de invasão de casas, mas bastante focado no assassino enlouquecido (Gallagher Jr.) e no objeto de sua obsessão assassina, Maddie (Siegel). A reviravolta aqui é que Maddie é uma surda-muda, o que fornece uma reviravolta à ameaça presente fora do alcance de seus sentidos restantes e realmente aumenta a tensão, já que o público pode ouvir tudo o que o assassino diz.
Hush – A Morte ouve está em algum lugar na linha de filmes como Você é o Próximo, que apresentou um elenco e enredo relativamente mais complexos, mas tem o mesmo sentimento pró-mulher de sobrevivência, e Doce Vingança, apenas sem a violência e exploração sexual aberta. Nesse aspecto, Hush – A Morte ouve mostra as coisas um pouco mais seguras do que os filmes mais incendiários, mas também é mais puro no que diz respeito ao espírito de terror no centro do conflito. Existem outros “tropos” aqui que irão irritá-lo, é claro, mas a maioria deles logo é corrigida. Até a música entra em ação, tocando ao longo do filme de uma forma sutil que quase desaparece sob o ruído ambiente, às vezes desaparecendo completamente. Portanto, Hush – A Morte ouve é uma adição interessante a qualquer biblioteca de terror, não apenas a edição de streaming da Netflix.
Sob as Sombras (2016)
Do Teerã vem Sob as Sombras, um conto politicamente tentador e furioso de espíritos reprimidos liberado sobre o mundo. Passada na década de 1980, a história de Babak Anvari começa com uma cena não surpreendente, mas enfurecedora: Narges Rashidi Shideh, esposa e mãe, está sendo impedida de voltar à faculdade de medicina devido às suas tendências esquerdistas durante a Guerra Irã-Iraque. Seu marido bem-intencionado, mas incessantemente condescendente, não vê o grande problema, enquanto sua filha mal consegue prestar atenção em algo além de sua boneca. É quando o marido sai para a frente que as coisas começam a ficar realmente estranhas, tanto do jeito sobrenatural quanto do jeito tão real.
Acontecimentos misteriosos, incluindo a crescente loucura e doença da filha de Shideh, são atribuídos à chegada de um Djinn fabuloso, uma força demoníaca de grande poder, enquanto um míssil aterrissa no último andar do prédio de Shideh sem explodir. A experiência surreal do tempo de guerra no Irã só inflama a conjuração de pesadelo do suposto Djinn e seus agentes enquanto assola Shideh. Anvari não é muito para artifícios, mas seu senso de invenção visual é aparente desde o início, especialmente quando o Djinn começa a sacudir as pessoas. Confinado em grande parte a um complexo de apartamentos, Sob as Sombras é talvez o emblema mais ousado da raiva reprimida sentida pelas mulheres no Irã a ser lançado desde A Separação, e anuncia Anvari como um dos mais promissores jovens diretores iranianos atualmente trabalhando.
O Hóspede (2014)
Se você pensava que Você é o Próximo era uma rajada de ar fresco para o gênero de terror, posso sugerir a continuação do combo diretor / escritor do filme, uma reviravolta no gênero de suspense de ação chamado O Hóspede. Uma parte O Exterminador do Futuro e outra parte clássico John Carpenter, o filme é estrelado por Dan Stevens, ex-aluno de Downton Abbey, como um veterano de guerra assustador e potencialmente sinistro que aparece inesperadamente na casa de um de seus colegas soldados, que morreu em batalha.
A família não consegue decidir se as intenções do convidado titular são boas, más ou um pouco das duas, mas, no que diz respeito ao público, este é um “riff” descontroladamente divertido sobre tropas clássicas, com um final atrevido que vai te deixar sorrindo. Então, se você está com vontade de algo emocionante, um pouco assustador e muito divertido, não procure mais.
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