Julia Roberts é considerada uma das melhores atrizes que já passou por Hollywood. Depois de conseguir um papel importante no drama adolescente Três Mulheres, Três Amores de 1988, Roberts conseguiu o papel de sua vida dois anos depois em Uma Linda Mulher. Uma década após o grande sucesso da rom-com (Romance e Comédia), Roberts ganhou um Oscar de Melhor Atriz Principal por interpretar a ativista da vida real Erin Brockovich. Portanto, pensando nisso, hoje separamos os melhores filmes com Julia Roberts.
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Nos últimos anos, Roberts assumiu mais papéis coadjuvantes em filmes independentes menores. Além disso, ela também estrelou Homecoming, uma série original da Amazon Prime, em 2018. De qualquer modo, aqui estão os 11 melhores filmes da atriz. Confira:
11. Lado a Lado (1998)
Susan Sarandon recebeu muitos elogios por este drama sentimental sobre uma mãe divorciada cuja rivalidade com a nova namorada mais nova do ex-marido Ed Harris começa a mudar quando ela descobre que está morrendo de câncer. Ambas as atrizes são fantásticas – trazendo profundidade para a linha de alto conceito do filme. Mas Sarandon tem a parte mais vistosa, como a mulher mais velha que não acha que essa pessoa jovem seja digna de cuidar de seus filhos.
Mas olhe mais de perto e você perceberá que Roberts tem que fazer muito mais: ela é uma fotógrafa profissional confiante e poderosa que se vê completamente perdida ao tentar ser apenas uma mãe para essas crianças. Dessa forma, a atriz equilibra esses extremos lindamente. Além disso, ela consegue o verdadeiro ponto alto emocional do filme, com um discurso no final sobre todas as coisas que teme sobre seu futuro como madrasta.
10. Onze Homens e um Segredo (2001)
A reformulação de Steven Soderbergh do infame crime do “Rat Pack” é muito mais garantido do que o original, que era apenas uma brincadeira boba. Aqui, há na verdade algum cuidado com coisas como a motivação do personagem e a dinâmica do assalto central de Las Vegas. Mas ainda é “delicioso”, e um de seus verdadeiros prazeres é a réplica maravilhosamente amarga e acelerada entre o ex-presidiário e o superladrão Danny Ocean (George Clooney) e sua ex-esposa Tess (Roberts), que agora parece ir com seu inimigo principal (Andy Garcia). Muitos filmes podem tentar julgar um personagem como o de Roberts. Neste, ela dá o melhor que consegue – ela é capaz de perfurar a armadura de Ocean melhor do que ninguém – e é uma alegria de assistir.
9. O Sorriso de Mona Lisa (2003)
Muito rejeitado na época como uma versão feminina inferior da Sociedade dos Poetas Mortos, o drama de época de Mike Newell sobre uma professora de arte inspiradora e de espírito livre (Roberts) tentando convencer um grupo de alunos de Wellesley de que a vida é mais do que o casamento envelheceu muito melhor do que você esperava. Dessa forma, Roberts é admiravelmente contida o tempo todo, dando uma sensação de frustração fervente com a administração e a sociedade ao seu redor. Mas seu desempenho também é repleto de amor e preocupação pelas jovens ao seu redor – até mesmo pela “cáustica” Kirsten Dunst, interpretando uma estudante conservadora em conflito com nossa “heroína”.
O elenco das estrelas da época e do futuro (Dominic West e John Slattery) também é incrível. Mas a decepção crítica e financeira desse filme parecia, na época, como um punhal no coração da carreira de Roberts: ela havia recebido na época astronômicos US $ 25 milhões por isso.
8. Três Mulheres, Três Amores (1988)
Nesta ótima comédia romântica sobre três garçonetes em uma pizzaria em Mystic à procura de amor, Roberts interpreta a atrevida e divertida que se apaixona por um rico “sangue azul”, interpretado por Adam Storke. As outras duas garotas são interpretadas por Annabeth Gish e Lili Taylor. Dessa forma, a vitalidade dela contrasta de maneira interessante com a dele. Isso poderia resultar em uma boa química, mas em vez disso resulta em nós o ignorarmos e focarmos nossas atenções nela. Claro, isso é em parte o apelo deste filme: os homens acabam desaparecendo no fundo, e ficamos com três garotas e sua amizade comovente e unida entre si.
7. Uma Linda Mulher (1990)
Bem, aqui está: a bomba de nêutrons “rom-com”. Dessa forma, esse filme é sobre a prostituta mais doce do mundo e seu romance turbulento com um especialista em aquisições de Wall Street interpretado por Richard Gere. Inclusive, esse filme transformou Julia Roberts em um nome familiar. Sério, não é estranho que, depois de tantos anos sendo uma grande estrela e estrelando inúmeros grandes filmes e ganhando todos os tipos de prêmios, este ainda seja o filme com o qual Roberts é identificado por tantos? Isso fala sobre sua performance irresistivelmente efervescente e a química entre ela e Gere.
Mas o filme é… bem, é meio “nojento”. Em retrospecto, não é difícil ver que ele começou como um filme mais sombrio e corajoso, e só mais tarde se transformou em uma comédia romântica alegre. Você pode ver isso em alguns de seus pontos mais ásperos, que expõem a escrita e o enredo açucarados. Mas isso não é crítica a Roberts: ela é o oposto de melosa. Se Uma Linda Mulher tivesse que ser o veículo que a apresentaria ao mundo mais amplo, que fosse então.
6. Flores de Aço (1989)
Roberts recebeu sua primeira indicação ao Oscar por esta comédia-drama sobre várias gerações de mulheres em uma pequena cidade da Louisiana. Dessa forma, elas criam laços em torno de um salão de beleza local administrado por Dolly Parton. Roberts é muito boa como uma jovem enérgica determinada a não deixar sua mãe obcecada por controle (Sally Field) ou uma condição médica debilitante tirar o melhor dela. Claro, o filme é mais notável por – spoiler – a morte de Roberts no final, e sua ausência palpável nas cenas finais mostra o brilho de sua presença nas partes anteriores do filme. Mas vamos encarar: a pessoa que talvez devesse ter recebido aquela indicação ao Oscar (e provavelmente a vitória) foi Field. A sua dor profunda e inconsolável no final é uma das coisas mais tristes que você verá em qualquer lugar.
5. Jogos do Poder (2007)
Na sátira política baseada em fatos de Mike Nichols, Roberts interpreta a socialite de direita do Texas da vida real que usou sua sagacidade afiada e truques femininos para arquitetar os esforços do congressista mulherengo Charlie Wilson (Tom Hanks) para armar ilegalmente os mujaheddin afegãos nos anos 1980. A atriz está claramente saboreando a oportunidade de entregar o diálogo farpado de Aaron Sorkin (embora talvez não tanto quanto Philip Seymour Hoffman, que rouba o show como um explosivo funcionário da CIA). Portanto, filmado depois que ela se casou e começou uma família, este filme representou o retorno de Roberts à atuação de alto perfil. Além disso, vale lembrar que ela passou vários anos fazendo participações especiais e performances vocais. Vê-la novamente em um papel substancial foi uma delícia, mesmo que o filme às vezes seja um pouco leve demais para o seu próprio bem.
4. Duplicidade (2009)
O romance de vigarista bem articulado de Tony Gilroy apresenta duas performances eletrizantes de Julia Roberts e Clive Owen, como ex-agentes de inteligência (ela para a CIA, ele para o MI6) que acabam trabalhando em espionagem corporativa no setor privado e mergulham vários traços profundos. Há uma abundância de traição, mas graças ao toque hábil de Gilroy e ao elenco vencedor, é tudo bem divertido. E se há uma coisa que Roberts e Owen claramente gostam ainda mais do que a réplica acelerada do filme, são os silêncios devastadoramente oportunos. Além disso, também digno de nota: ao contrário de muitas outras histórias de romance e decepção, a mulher está claramente se divertindo tanto quanto o homem. “Os dois atores parecem estar canalizando Cary Grant”, Roger Ebert, um crítico famoso, escreveu na época.
3. O Casamento do Meu Melhor Amigo (1997)
Acredite ou não, este “rom-com” foi visto como uma espécie de retorno para Roberts, depois de seu breve e fracassado flerte com material mais sério nos anos 90. Mas talvez sua incursão no drama não tenha sido em vão, pois ela traz uma quantidade surpreendente de dedicação. Dessa forma, este filme trás uma escritora de culinária que se propõe a arruinar o casamento de seu melhor amigo Dermot Mulroney com Cameron Diaz. Roberts é terrivelmente intrigante, implacável e sexy – mas ela também nos faz acreditar no desespero da personagem, o que por sua vez é útil para ela quando o filme fica mais sério em suas cenas posteriores.
2. Um Lugar Chamado Notting Hill (1999)
Ele é um deprimido dono de uma livraria de West London que realmente não tem muito que o entusiasme na vida. Ela é uma grande estrela de cinema americana, que está na cidade para promover um filme. Este é o ápice de dois tipos específicos de “rom-coms” que dominaram os anos 1990: contos de protagonistas cínicos (geralmente homens) que precisam urgentemente encontrar algo ou alguém para se preocupar, mas não percebem, e contos de atrativos, mas azarados protagonistas apaixonados (geralmente mulheres) encontrando o único amor nos lugares mais improváveis.
Um Lugar Chamado Notting Hill também representa o encontro das duas estrelas que mais vieram definir esses subgêneros: Hugh Grant e Julia Roberts. Sério, isso é como Al Pacino e De Niro finalmente se enfrentando no Fogo contra Fogo. A constelação de tantos elementos na época parecia para alguns críticos uma prova de que o filme era apenas um trabalho árduo através dos clichês usuais. Mas esse filme aperfeiçoou os clichês, ao mesmo tempo que ofereceu uma teoria de campo unificada da comédia romântica moderna no processo. Vale a pena notar: Um Lugar Chamado Notting Hill também é um dos pontos altos do subgênero “Julia Roberts Plays Herself”, brincando com a magnitude de seu estrelato tornando-o um ponto de virada.
Além disso, é genuinamente hilariante: suas representações da inanidade das entrevistas coletivas e do absurdo da máquina de Hollywood vêm claramente de um conhecimento profundo.
1. Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento (2000)
Acredite ou não, alguns de nós pensaram que Julia Roberts estava se esforçando um pouco demais com esse filme (baseado na vida real) que lhe rendeu um Oscar. Interpretando uma mãe solteira nada glamourosa, nem um pouco borbulhante e divorciada duas vezes, que arruma um emprego como secretária jurídica e acaba descobrindo o envenenamento de Hinkley, a água potável da Califórnia pela Pacific Gas & Electric, ela era totalmente não Julia que de alguma forma nos fez pensar em, bem, Julia. Mas isso é parte do problema com as estrelas de cinema, não é? Eles nunca deixam de ser eles mesmos, sem nenhuma culpa real. (Na verdade, esse é o nosso problema como espectadores.) Assistindo ao filme agora, no entanto, sua performance ganha profundidade, e pode-se ver como Roberts mergulhou no papel, mesmo quando ela traz certos elementos para torná-lo seu.
Dessa forma, Erin Brockovich é uma história dramática – às vezes muito triste – mas tem movimentos cômicos. Tem frases curtas, encontros, coincidências irônicas e um ritmo alegre. É por isso que Roberts, que passou tanto de sua carreira tentando reconciliar sua personalidade cômica com seu desejo de fazer um trabalho dramático, é tão perfeita para isso. Além disso, ela traz uma verdadeira corrente de ternura para a estridência e persistência de seu personagem. É um filme incrivelmente compassivo, e ela é seu coração pulsante.
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