Isso pode parecer mais uma das ideias malucos do bilionário Elon Musk, mas ao que parece, ele não tem nada a ver com essa empreitada. Uma empresa chamada Orbital Assembly Corporation revelou seus planos para explorar o universo á fora. Ou seja, uma estação espacial com capacidade para 400 pessoas e gravidade artificial.
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No último dia 28 de janeiro, a empresa revelou sua ideia, que recebeu o nome de Voyager, através de seu canal no YouTube. Basicamente trata-se de uma roda gigantesca que ficaria girando no espaço para criar a gravidade artificial.
Atualmente, a Orbital Assembly está em busca de investidores para financiar sua empreitada, que está prevista para iniciar em 2025. Caso a ideia vá para a frente, a Voyager será o maior empreendimento construído fora da Terra na história.
Um hotel no espaço
Os 400 com condições de estarem a bordo da Voyager, poderão desfrutar de algo que pode ser comparado a um hotel, só que no espaço, já que a estação promete trazer regalias como bares, academias, cassinos, spa e uma biblioteca.
Mas antes de colocar seu maior empreendimento no espaço, a Orbital Assembly Corporation pretende lançar escalas menos do modelo para servir de “projetos-piloto”, com 60 metros de diâmetro, que deve girar na velocidade suficiente para simular a gravidade de Marte.
Em seguida, a empresa enviará um robô chamado Robô de Montagem de Treliças de Estrutura (STAR), que terá a crucial função de montar a Voyager, peça por peça, enquanto estiver em órbita.
Estação Espacial Privada: nova revolução industrial
Por fim, para John Blincow, CEO da empresa, a construção de uma coisa como a Voyager, será aquilo que dará início a próxima “revolução industrial”. Para que isso ocorra, é crucial que pessoas experientes estejam envolvidas no projeto junta da Orbital Assembly, como veterinários, engenheiros e pilotos que já estiveram envolvidos com projetos da NASA.
Apesar de ambiciosa, essa brincadeira não vai sair barato, estimasse que o valor gasto para construir a Voyager seja de US$ 1 trilhão (R$ 5,60 trilhões), o que deva ser a principal barreira para que a empresa consiga tirar a sua ideia do papel.
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