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Introdução.

Mas calma lá! Se você entrou nesse editorial pensando que a Microsoft já tinha desistido de mais alguma coisa, está enganado. Na verdade, quem desistiu foi o Google de vender seu “querido” e “desejado” (não por minha pessoa) Google Glass. Essa é para você pensar: em todas as empresas acontecem esse tipo de situação, produtos são lançados, ideias são postas a mesa, mas nem tudo decola nesse mercado capitalista.

Mas por que o Google desistiu do produto?

Sinceramente, eu não vejo muito sentido no Google Glass. Ele é algo interessante, mas uma ideia que, ao meu ver, serviria mais para invadir a privacidade alheia. Imagine-se conversando sobre um assunto com uma pessoa usando o Google Glass… Quem poderia ter certeza que o assunto não estaria sendo gravado? E que, mesmo com toda a “segurança” que o Google nos promete, não estaríamos sendo filmados,  ou pior, “investigados” pelo Google. Quem duvida, procure ler a Politica de Privacidade do Google.

Então, a desistência da empresa com relação a este produto se deu devido aos inúmeros problemas atrelados a “privacidade”.

Para completar, eu acho um tremendo incomodo ter que ficar olhando para um canto para poder conseguir identificar o que está acontecendo com seu Glass, diferente do HoloLens que possui uma ideia muito mais genial no sentido de produtividade.

Parece implicância minha, já que trata-se de dois projetos distintos, mesmo que sejam vestíveis no mesmo lugar do corpo. Parando um pouco para pensar, para o que realmente serviria o Google Glass na sua vida? Atender chamadas? Filmar tudo a sua frente? Tudo isso o seu celular pode fazer e você tem no bolso um único aparelho.

É exatamente isso o que as empresas ainda não conseguiram entender – o que eu procuro não é uma função duplicada, eu quero inovação ou algo que aumente minha produtividade, um complemento realmente útil. Por exemplo: eu tenho um relógio que atende chamadas e exibe notificações, mas eu já não tenho o celular que faz isso?

A tão criticada Microsoft conseguiu enxergar algo que nenhuma outra empresa conseguiu. Ele construiu um “relógio” para sua saúde (a Microsoft Band está mais para uma pulseira inteligente do que para um relógio tipo o Apple Watch). Sim! Um diferencial importante que serviria para inúmeras pessoas monitorarem sua saúde sem precisar de aparelhos específicos e de grande porte. Conseguiram entender meu ponto de vista?

Oportunidades?

Sim! E das grandes! Novamente a Microsoft tem a faca e o queijo na mão para lançar um produto inovador no mercado e crescer em algo que ainda não existe. Nenhuma outra empresa está na sua frente. O HoloLens, que é basicamente um computador baseado em hologramas, é mais uma oportunidade para se usar o Windows, e de pouco em pouco os desenvolvedores estão vendo o Windows como uma plataforma renovada, unificada e de fácil implementação. Por fim, como muitos sabem que o que ainda falta em nossa plataforma, mais do que atualizações de sistema, são exatamente aplicativos, a rota está traçada. A Microsoft só precisa segui-la sem desviar o caminho para que os outros a sigam.