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Vamos começar diretamente falando o que é UWP? Você não sabe o que é ainda ou não entende? Vamos explicar diretamente do site da Microsoft.

Um aplicativo da Plataforma Universal do Windows (UWP) é uma experiência do Windows que se baseia na Plataforma Universal do Windows (UWP), que foi introduzida no Windows 8 como Windows Runtime. Na essência dos aplicativos UWP está a ideia de que os usuários querem que suas experiências sejam móveis em todos os seus dispositivos, e querem usar o dispositivo que for mais conveniente ou produtivo para a tarefa em questão.

O Windows 10 facilita ainda mais o desenvolvimento de aplicativos para a UWP com apenas um conjunto de APIs, um pacote do aplicativo e uma loja para alcançar todos os dispositivos Windows 10: computadores, tablets, telefones, Xbox, HoloLens, Surface Hub e muito mais. É fácil dar suporte a vários tamanhos de tela e também a vários modelos de interação, seja com toque, com mouse e teclado, com um controlador de jogo ou com uma caneta. E mais essa: você não precisa usar C# e XAML, se você não quiser. Você gosta de desenvolver no Unity ou MonoGame? Prefere JavaScript? Não é um problema, use todos os que desejar.

O resultado: você pode dedicar seu tempo trabalhando com linguagens de programação, frameworks e APIs, tudo em um único projeto e ter o mesmo código executado na vasta gama de hardware Windows existente atualmente. Uma vez escrito o seu aplicativo UWP, você pode publicá-lo na loja para o mundo ver. Se você quiser saber mais detalhes sobre UWP, clique aqui.

Até agora ficou bem claro que todos os apps para a família de dispositivos Windows deverão ser UWP.

Nesta questão ainda tem a cereja no bolo de apps para todos os dispositivos, e ela se chama Xamarin!

Xamarin é uma plataforma de desenvolvimento de aplicativos que foi recentemente comprada pela Microsoft. Suas ferramentas de desenvolvimento servem para criar aplicativos para o Windows, Windows Phone, Android e iOS. Sendo assim, ela suporta linguagens de programação como o C# (do Windows), Objective-C (do iOS) e Java (do Android).

O que o Xamarin faz é reaproveitar um único código feito em uma única linguagem de programação para criar um APP para cada plataforma, evitando o trabalho de escrever esse mesmo app  em três linguagens de programação diferentes começando do zero sempre.

Obviamente, cada plataforma possui um visual e elementos de UI (interface do usuário) diferentes uma das outras, porém, até nisso o Xamarin pode ajudar o DEV (desenvolvedor) por meio do Xamarin Forms. Essa ferramenta serve para “unificar” as UI, dando ao DEV três apps, um para cada plataforma, com uma mesma interface que se adapta de forma produtiva a qualquer sistema entre os citados. Incrível não?

Então, a Microsoft comprou a Xamarin e simplesmente embarcou suas ferramentas no Visual Studio 2015, que é a suíte de ferramentas de desenvolvimento de aplicativos da Microsoft, e de forma gratuita. São 2,5 bilhões de potenciais dispositivos que rodam esses três S.O. que podem ganhar apps que sairão do Visual Studio.

Como consequência disso, a Microsoft espera transformar o Visual Studio na “casa dos DEVs”, onde todos querem estar. Com a migração de DEVs para o ambiente de desenvolvimento Windows, é natural que a Windows Store cresça exponencialmente, beneficiando o Windows 10 em todas as suas versões, inclusive a mobile.

Mas, sabemos que não é bem assim que a banda toca querido leitor. Mesmo com todo o esforço da Microsoft ainda existe um gap muito grande de Apps para Windows em comparação ao Android e iOS.

apresentei aqui anteriormente que pessoas normais utilizam no máximo 6 apps no seu dia-a-dia, porém, existem cenários de uso ocasionais, como por exemplo, um app de estacionamento, de um evento/show ou até um famoso, tipo o UberEats, que não existe para Windows, o que pode ser frustrante para muitas pessoas.

A Microsoft está fazendo sua parte e disponibilizando ferramentas e soluções para que os desenvolvedores e empresas façam aplicativos para o Windows, mas, por uma série de motivos, nem sempre os apps chegam para os usuários, embora vemos muitas empresas investindo na plataforma e disponibilizando seus aplicativos, como a Adobe, Facebook, King, Game Troopers, entre outros.

Segundo a Microsoft, o Windows 10 possuiu uma base de 400 milhões de usuários e contando. Uma olhada rápida e percebemos que desktops, laptops, tablets, 2-em-1 e o Xbox é onde se encontram a maioria desses usuários. O Windows 10 Mobile, segundo dados recentes, possui um sales share de 0,3% do mercado de smartphones, com o último relatório da Comscore revelando que nos EUA, o mercado mais importante do mundo, os donos de Windows Phone representam 1,6% do mercado americano.

A plataforma UWP possuiu muitas vantagens e a Microsoft está fomentando o seu uso, mas certas coisas ainda seguram o crescimento dos UWP. Alguns aplicativos não precisam necessariamente ser “universal” podendo ser destinado apenas a um único tipo de dispositivo. Computadores, tablets, telefones, Xbox, HoloLens, Surface Hub, todos possuem suas peculiaridades, por exemplo, eu gosto de jogar Minecraft no computador, mas não gosto no telefone, já o Office, eu gosto de tê-lo em todas as plataformas, mas no Xbox é desnecessário.

Desenvolvedores também pensam assim: vou fazer um app para o Android e iOS, e dependendo do uso, do público que quero alcançar ou se existe a necessidade de disponibilizar em outros formatos, posso fazer uma versão para computador, tablets e 2-em-1, já para telefone Windows, com o Market Share baixo, invariavelmente, fica de fora, já que o investimento não compensa; veja o exemplo recente do Viber, que, por questões financeiras, não vai mais suportar os telefones Windows.

Apps Mobile

Mercado mobile é totalmente essencial para a estratégia OneCore da Microsoft, ela não terá sucesso sem o mercado mobile, mas que fique claro, mobile não quer dizer smartphones. Esse dispositivo, em minha opinião, está morto e será um produto de nicho, como a HMD (Nokia) fez recentemente, utilizando uma estratégia de marketing para os seus novos produtos e relançou o Nokia 3310. Bate uma saudade, não é? Lembramos dos velhos tempos, de como o mundo era um lugar melhor, meu celular era quase indestrutível e a bateria durava uma semana, de fato, bons tempos, e os apps eram poucos.  Mas hoje, 2017, alguém ainda acredita que o Nokia 3310 poderá alcançar o sucesso de outrora? Claro que não!

Você acredita que o seu Android, iPhone ou Lumia serão os mesmos nos próximos 2 a 3 anos? Que esse mercado não irá evoluir? Que este modelo é o padrão para o resto da vida? Bom, o exemplo da Nokia está aí para você pensar.

Wand Labs

Dito isto, vamos voltar ao passado, a Microsoft comprou a Wand Labs em junho de 2016, e o que fazia a Wand Labs? A Wand Labs era uma empresa especializada em aplicativos de chats (mensagens) que tem como principal diferencial a integração de aplicativos de terceiros, alavancar a escala móvel e utilizar recursos de linguagem natural.

Vishal Sharma, CEO da Wand Labs, explicou que o número enorme de apps instalados no seu telefone mais atrapalha do que ajuda o usuário, e é fácil concordar com ele, já que os 6 apps utilizados por pessoas normais, demonstra que elas querem facilidade de uso e não milhões de apps instalados, ocupando sua memória e gerando dor de cabeça para atualizar e gerenciar tudo isso.

Sharma disse o seguinte:

A estonteante profusão de apps móveis gera uma paralisia. Na área de trabalho, havia um único hub compreensível que fornecia acesso a conteúdo ilimitado e atividades — o navegador. Normalmente as pessoas usam com várias abas abertas e sem sofrimento, deslocam-se de uma tarefa para a outra. Mas, no minuto em que fomos para o telefone, o navegador falhou. Agora nós vivemos em uma terra de mil ilhas — aqueles Apps que continuam instalando, instalando, atualizando, atualizando — e ficamos pulando de um para outro. E boa sorte se você tentar compartilhar o que está dentro de um daqueles aplicativos — em muitos casos mesmo se o destinatário estiver usando o mesmo App, ele ou ela não pode fazer o que quiser, porque as suas coisas (compreensivelmente) são protegidas com uma senha.

Wand Labs é um cubo projetado para permitir que você possa acessar os poderes e os dados no seu universo pessoal móvel — tipo de um navegador de telefone. O nome Wand (varinha) sugere que você vai usar o produto como mágica, quase uma feitiçaria, mas é tecnologia. A magia aparece quando você usa a varinha para compartilhar os poderes de seus aplicativos com amigos e contatos.

Você pode conceder-lhes acesso aos apps e aos serviços que você se inscreveu, mesmo se eles não tiverem esses aplicativos ou serviços instalados em seus próprios dispositivos. Se você, por exemplo, enviar uma playlist do Spotify para um amigo, ele pode ouvir as músicas através de Rdio ou YouTube. (Não há questões de direitos autorais, desde que os destinatários estejam usando os serviços que eles estão autorizados a usar. Você pode conceder acesso temporário de pessoas para sua rede Wi-Fi, ou sua conta no Twitter — sem precisar compartilhar a senha!

Sharma observa:

A interface do seu iPhone e Android parece o MS Windows de anos atrás.” Cada vez que você faz alguma coisa, ela te irrita, você tem que instalar e, em seguida, abrir um dos aplicativos. Pior ainda, as informações sobre esses aplicativos não são facilmente compartilhadas. Você não pode cortar e colar músicas ou contatos ou fotos de pratos de comida, de um aplicativo ou serviço para outro e esperar que eles se comportem da mesma maneira.

Wand Labs soluciona esse problema ao entrar naqueles apps, um por um e decodificar as informações em um formato único, que ele pode reconhecer. Ele faz isso, traduzindo as informações de todos os formatos estranhos em um único idioma semântico, fazendo tudo interoperáveis com todo o resto. Uma vez concluído o processo, uma versão virtual do app ou serviço, agora é como um plug-in vivo dentro da Wand.

Essa conquista permite a Wand realizar alguns truques espertos, um exemplo mais claro vem de apps de música. Usando a varinha, você pode capturar uma música tocando no estéreo de um amigo através do plug-in para Gracenote na Wand, apesar de não ter o app do Gracenote no celular. De lá, já usando outros plug-ins no universo do app, você pode ler as letras (Musixmatch), escutar no Spotify, assistir a ao clipe da música no YouTube ou comprá-lo na Amazon.

Este item individual — uma canção, um contato, um item de receita, um filme — é chamado de átomo. Wand entende o que é independentemente de qual aplicação surgiu e então, permite que você tome ações com ele. No caso de um filme, você pode folhear o elenco no IMBD, assistir um trailer no YouTube, conferir a resenha no Rotten Tomatoes ou comprar um ingresso no Fandango.

Mais importante ainda, você pode compartilhar. Separando o significado destes átomos a partir do próprio aplicativo, Wand permite que você envie esses átomos para os outros. Ele também permite que você compartilhe seu uso de um aplicativo ou serviço com os outros, e autorize o uso por um período de tempo escolhido por você. Por exemplo, você pode deixar uma visita na sua casa acessar a rede Wi-Fi sem precisar falar sua senha. Basta escolher o serviço e enviá-lo para alguém, como um pai, empresta um cartão de crédito a um filho adolescente. Só que é mais fácil recuperá-lo.

O app da Wand Labs promete buscar dentro de cada app e fazê-los falar a mesma língua. Wand quer lhe dar autoridade para compartilhar tudo o que você tem acesso — quando quiser e com quem quiser, sem revelar sua senha ou comprometer a sua segurança.

Sharma enfatiza que ele quer que a Wand seja um app do povo, e também fala de outras empresas de mensagens sobre o licenciamento da sua tecnologia. Você pode encontrar sua tecnologia em produtos como o Facebook Messenger ou Google Now, e o Viv, criado pelos co-fundadores da Siri que foi comprado pela Samsung.

Goste ou não, diz Sharma, se algum serviço executar algo parecido como o que a Wand Labs faz, eles terão que vir até nós (patentes). Wand Labs teve reconhecida uma patente para um “assistente virtual controlar remotamente dispositivos externos e compartilhar o controle seletivamente.” Uma outra patente cobre sua integração semântica, a tecnologia que possibilita a permissão para que todos os aplicativos interajam dentro do app da Wand. Sharma afirma que suas patentes são suficientemente amplas para reservar truques de todos os tipos no app da Wand.

A Microsoft comprou a Wand Labs e tudo, repito, tudo o que a empresa fazia agora é da Microsoft e Vishal Sharma trabalha para Satya Nadella.

Por que eu resolvi explicar detalhadamente o que faz a Wand Labs? Simples, a Microsoft lançou o serviço Playable Ads, que é um streaming de apps para anúncios, sendo possível testar um app ou jogo qualquer por 3 minutos sem precisar instalar nada no seu dispositivos Windows. Depois de 3 minutos, você escolhe se quer instalar o App ou abandona-lo.

Para mim fica muito claro que esse silêncio da Microsoft de 8 meses desde a compra da Wand Labs já rendeu os primeiros frutos. Esse serviço se encaixa muito bem nas features da Wand Labs que agora está integrado no Windows 10.

Streaming de apps!

Veja uma resposta oficial da Microsoft dada aos desenvolvedores sobre o Playable Ads, depois de mostrar como ele funciona:

Legal! Tenho de fazer qualquer coisa como um desenvolvedor de app?

Esta é a melhor parte do recurso. Como um desenvolvedor final, você não precisa fazer nada! Não há novos pacotes, nada. A Microsoft faz todo o trabalho nos bastidores para dar uma experiência integrada para os usuários finais sem você, o desenvolvedor, ter que mudar nada.

Que lindo não? Isso é tão Wand Labs.

Nós aqui, usuários de Windows 10, sabemos que a Windows Store nunca terá os mesmos apps para smartphone como a loja do Android e do iOS. Eu, em particular, já disse que o mercado de smartphones e apps para smarphones, estão mortos. A Microsoft também sabe disso, e não há como convencer todos os desenvolvedores e nem pagar todas as empresas para começar a desenvolver apps UWP neste cenário atual, com Android e iOS dominando o mercado mobile. Então o que fazer?

Agora, depois de tudo isso, vou mostrar: como acredito que a Microsoft acabará com a falta de aplicativos no Windows 10?

Streaming de Apps! Mas, como?

Playable Ads mostrou exatamente como será esse streaming! Por 3 minutos, você pode testar um aplicativo completamente e usá-lo como se o App estivesse instalado no seu telefone. Sem precisar instalar, atualizar, configurar, ocupar memória no seu celular, nada, simplesmente funciona, ao simples toque de uma varinha mágica!

Quer ver um exemplo de como funciona um streaming de Apps? Clique aqui e teste o jogo do Panda, é fácil, simples, sem complicações.

Claro, para essa mágica funcionar, muito provavelmente terá o Azure por trás disso tudo e HTML5 (Edge, estou ou olhando para você!). Na MarketPlace do Azure tem a Google Play, precisando apenas de uma conta do Google para acessar e utilizar os Apps, e é claro, uma conta no Azure.

Fica uma dúvida: será que a Microsoft poderia liberar o uso de apps da Google Play via Azure por 3 minutos ou até o acesso total, sem você precisar pagar nada?

Para Apps UWP, não precisa fazer nada, é relativamente simples, mas estou falando em reduzir o gap de Apps no Windows 10.

Olhe que incrível, um app de estacionamento, um ingresso para o cinema ou até mesmo o famigerado Snapchat? Funcionando via streaming direto no seu dispositivo Windows 10.

Ou não, isso custaria muito para a Microsoft? imagine, milhões de pessoas acessando os servidores do Azure gratuitamente…é algo a se pensar.

Penso em um cenário assim, que não sei se é válido:

Você poderia se autenticar com sua conta da Microsoft no Azure AD e por exemplo, acessar a Google Play e rodar Apps via streaming.

Outro cenário possível, é a utilização do WSL (Windows Subsistema Linux), que é nativo dentro do Windows 10, ou seja, trocando em miúdos, rodar o Linux dentro do Windows 10, logo você poderia, por exemplo, ter acesso a Google Play e estaria protegido pelo Device Guard.

Ainda não podemos esquecer dos WebApps, já que o Edge é feito em HTML5 e, em breve, esse pode ser o diferencial dele frente a todos os outros do mercado, e a virada pode acontecer.

As sugestões que apresentei poderiam minimizar o gap de aplicativos no Windows 10, principalmente o streaming de Apps, mas como vimos no exemplo do Playable Ads, ele se resume no momento, aos Apps presentes na Windows Store, ou seja, apps UWP.

A Microsoft nunca irá abandonar o UWP em detrimento de outra plataforma, já que UWP é a chave para o sucesso do OneCore, mas, vivemos hoje um cenário de transição. Os smartphones e os Apps estão estagnados e todas as grandes empresas de tecnologia estão apostando na realidade mista. O desenvolvimento de Apps UWP não cessará, pelo contrário, a plataforma da Microsoft é a que está mais pronta para entregar uma solução verticalizada e com menor custo as empresas e desenvolvedores, e como espera Redmond, ser a “casa” dos DEVs.

hololens

Mas, até acontecer o boom dos HMDs (óculos) de realidade mista, que pode explodir em 2 ou 3 anos, é preciso criar uma gordura no setor mobile, e o mais importante, é necessário ensinar o usuário sobre as novidades e ir preparando o sistema.

Anúncios de Apps começaram a aparecer no File Explorer do Windows 10 para Insiders nos últimos dias, e as pessoas ficaram nervosas e apreensivas, reclamando muito nas redes sociais. Esses ”anúncios” podem ser desligados nas configurações, mas esta não é a questão.

Como o futuro é realidade mista e precisamos entender que os smartphones e apps para smartphones estão com os dias contados, a Microsoft está apostando suas fichas nesta nova tecnologia e com o HoloLens e o Windows 10, ela está na frente de todas e não quer perder o próximo boom, como perdeu no smartphone.

No mundo da realidade mista, você usará muito o “toque no ar” ou Tap Air, e pense bem, será outra interface, outro jeito de instalar e utilizar Apps para realidade mista. Lembra do Sharma falando da Wand Labs, que o app, agora integrado dentro do Windows 10, funciona como um navegador, utilizando a integração de aplicativos de terceiros, alavancando a escala móvel e utilizando recursos de linguagem natural?

Pois bem, um porta-voz da Microsoft, informou que esses anúncios dentro do Windows 10 são “dicas”, ou seja, a própria Microsoft deu uma dica enorme nesta declaração. Usando o Tap Air, dentro de um cenário de realidade mista, você poderá utilizar um app de terceiro ou um UWP, via streaming, móvel e com recursos de linguagem natural, tudo integrado no Windows 10.

Eu acredito que a Microsoft está plantando o caminho para a realidade mista com essa novidade, utilizando linguagem natural e streaming de Apps. Mas, aí você me pergunta: e internet o tempo todo para isso funcionar?

eSIM. A Microsoft está trabalhando a todo vapor nesta tecnologia e agora ficou fácil entender o porquê disso tudo. Sem chip físico de celular, com conectividade o tempo todo, inclusive nos HMDs (Head Mounted Display), a magia pode acontecer.

E para encerrar, que este post ficou gigantesco, não poderia deixar de falar do Windows 10 “Cloud”.

Em minha opinião, o Windows 10 “Cloud” é o Windows 10 completo em ARM, com um único detalhe: o “Cloud” refere-se aos Apps rodando via streaming.

Então, pensando em uma tela do Windows 10, o Surface Mobile (Phone) poderá rodar o Windows 10 “Cloud” Full em processador ARM, fazendo streaming de Apps UWP e de terceiros via nuvem, conexão de dados via eSIM, o Continuum dando aquele apoio quando precisar de uma tela grande, teclado e mouse e uma pitada de realidade mista, talvez integrado com o HoloLens.

OBS: Este é um texto editorial e todo o seu conteúdo reflete APENAS a opinião do autor e não do canal como um todo.