A DC Comics é uma das maiores e mais antigas empresas de quadrinhos americanas fundada em 1934. A maioria de suas publicações ocorre dentro do fictício Universo DC e apresenta vários personagens heróicos culturalmente icônicos, como Superman, Batman e Mulher Maravilha. Além disso, o universo também apresenta super vilões conhecidos que se opõem aos super-heróis como Lex Luthor e Coringa.
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Portanto, pensando nisso, hoje vamos falar sobre a toda a história da DC Comics. Confira:
O início da editora
O que hoje é conhecido como DC Comics foi fundado em 1934 pelo empresário editorial Malcolm Wheeler-Nicholson sob o nome de “National Allied Publications”. Assim, a DC foi formada pela fusão da “National Allied Publications” e “Detective Comics Inc”, bem como as afiliadas “All-American Publications”. Apesar de serem oficialmente conhecidas como “National Comics”, as capas dos quadrinhos carregavam o logotipo da “DC” e eram referidas como resultado de seu apelido: “DC Comics”. As pessoas a apelidaram de “DC” em referência ao Distinct of Columbia em Washington, devido ao extremo patriotismo durante um período de guerra. Assim nasceu uma das marcas de quadrinhos mais reconhecidas do mundo.
No entanto, a empresa só mudou oficialmente seu nome para DC Comics em 1977 durante a presidência de Jenette Kahn.
A DC Comics tem sua atual sede oficial na 1700 Broadway, 7th, New York, New York. A Random House distribui os livros da DC Comics para o mercado de livrarias, enquanto a Diamond Comics Distributors fornece o mercado especializado em quadrinhos.
Era de ouro
O primeiro quadrinho da “National Allied Publications” foi ‘New Fun: The Big Comic Magazine #1’, que chegou em fevereiro de 1935. Deu certo e foi surpreendentemente popular. Mais tarde naquele ano, um segundo título chegou: ‘New Comics #1’. O tamanho e comprimento de ‘New Comics #1’ tornou-se o arquétipo para muitos quadrinhos no futuro. Inclusive, ele se tornou a série de quadrinhos mais longa de todos os tempos.
Em 1938, a National lançou a ‘Action Comics’, que apresentava o novo personagem dos colaboradores regulares Jerry Siegel e Joe Shuster, o Superman. Originalmente descartado como “bobo” pelo editorial, os relatórios logo voltaram observando o aumento de popularidade e vendas resultante do recurso Superman. Assim, o Superman rapidamente se tornou uma sensação e, em pouco tempo, dezenas de imitações da National e de outras editoras apareceram quase da noite para o dia.
Em seguida, o escritor Bill Finger e seu empregador artista Bob Kane logo enviaram o Batman para aparecer na ‘Detective Comics’. Assim, em pouco tempo, toda uma Sociedade da Justiça da América fooi feita incluindo propriedades como ‘Flash’, Lanterna Verde, ‘Sandman’, ‘Mulher Maravilha, ‘Gavião Negro’ e ‘Espectro’, para citar alguns. Inclusive, vale lembrar que muitos destes foram feitos ou escritos pelo prolífico Gardner Fox.
Com o estabelecimento da DC como uma das principais empresas de quadrinhos e com muitos dos nomes mais comercializáveis ??nos primeiros anos dos quadrinhos, às vezes ela é considerada a principal empresa com a qual outras empresas tiveram que competir. As empresas tentaram abordagens diferentes. Assim, uma que teve sucesso e muitas vezes superou a DC, por exemplo, foi a “Fawcett Publications”. Desse modo, a empresa tinha um personagem que alguns consideram semelhante ao Superman, que era um herói todo-poderoso com uma “família” de apoio conhecida como Capitã Marvel e a Família Marvel, enquanto outras empresas, como a ‘Charlton Comics’, criaram mundos totalmente novos, impedindo a DC de atacá-los com ações judiciais.
Mais adiante na Era de Prata muitas dessas empresas faliram ou, como a Fawcett, foram processadas até a extinção. Assim, embora tenham sido concorrentes, muitas das propriedades de domínio público da Fawcett e Charlton acabaram sendo revividas e registradas e aparentemente tomadas sob o controle da DC.
Idade de Prata e Bronze
Durante os anos do pós-guerra, a popularidade dos super-heróis diminuiu quase completamente. Assim, a DC e outras editoras começaram a se mover para outros gêneros, como animais engraçados, romance, ficção científica, faroeste e horror. Personagens importantes como Batman, Mulher Maravilha e Superman conseguiram permanecer na publicação e, em meados da década de 1950, o super-herói estava novamente previsto para um retorno. O ‘Showcase #4’ em 1956 apresentou aos leitores Barry Allen, o novo Flash re-imaginado com um design mais elegante e muito mais pesado na ficção científica (os heróis mais antigos da Era de Ouro sendo relegados a existir na Terra Dois). Personagens como Eléktron, Lanterna Verde e a JSA foram reinventados na Liga da Justiça da América. Assim, um novo “boom” de super-heróis começou.
Durante esse período, a Autoridade do Código dos Quadrinhos também entrou em ação. Isso, inclusive subjugou drasticamente o conteúdo disponível no meio dos quadrinhos. Muitas das histórias durante o período se afastaram de temas mais controversos de terror ou violentos.
Com o revigoramento da Marvel na década de 1960 sob a liderança de Stan Lee e Jack Kirby, a DC encontrou um novo e mais potente concorrente. A Marvel conseguiu quebrar o que havia se tornado então arquétipos genéricos de super-heróis, apresentando personagens mais jovens e mais falhos (e, portanto, pareciam mais humanos e atraíam um público mais jovem de maneira mais direta). Por fim, forçados a adotar muito do mesmo sistema que a Marvel tinha, vimos novas equipes tão jovens como os ‘Jovens Titãs’. Assim, essas equipes chegaram para competir com os ‘X-Men’.
Idade Moderna e Crise nas Infinitas Terras
Em 1985, a DC Comics decidiu que seus 50 anos de continuidade e inúmeras Terras alternativas se tornaram muito confusas e precisavam de uma nova lousa em branco. A DC escreveu um dos primeiros grandes crossovers de quadrinhos que incorporou quase todos os títulos e personagens da DC já publicados pela empresa. A série terminou com várias Terras sendo apagadas e se fundindo em uma Terra unificada. Depois disso, Batman, Superman e Mulher Maravilha receberam novas oportunidades de vida graças a criadores de grandes nomes como John Byrne, Frank Miller e George Perez, que redefiniram os heróis idosos para uma nova geração.
Nesse mesmo período, o público de quadrinhos começou a crescer e o mercado direto de lojas de quadrinhos foi aberto. Isso permitiu que uma maior variedade de publicações fosse experimentada. Um desses experimentos envolveu trazer o escritor britânico Alan Moore para escrever a série ‘Saga do Monstro do Pântano’. O que resultou foi um estilo de história em quadrinhos não experimentado antes pelos leitores convencionais em sua complexidade e execução literária e narrativa. Em pouco tempo, outros escritores do outro lado do oceano, como Neil Gaiman, Peter Milligan e Grant Morrison, chegaram para renovar propriedades obscuras e contar histórias novas e interessantes com um público mais velho em mente.
1986 viu o lançamento de duas obras seminais da DC Comics, ‘The Dark Knight Returns’ de Frank Miller e ‘Watchmen’ de Alan Moore que atingiu níveis sem precedentes de aclamação da crítica e atenção da mídia externa. Nos anos 90, a DC e toda a indústria de quadrinhos experimentaram um boom de quadrinhos maduros voltados para o público mais velho e simultaneamente testemunharam um boom de colecionadores que aumentou as vendas, mas quase fez com que a indústria entrasse em colapso logo depois.
Em 1993, a editora sênior Karen Berger convenceu a DC a fazer seu próprio selo para leitores maduros chamado “Vertigo”, semelhante aos selos da DC “Piranha Press” e “Paradox Press”, bem como a “Epic Comics” da Marvel. Usando títulos populares como ‘Homem-Animal’, ‘Monstro do Pântano’, ‘John Constantine’, ‘Sandman’ e ‘Shade, The Changing Man’ como seu projeto ao lado do novo material de propriedade do criador, DC / Vertigo tornou-se um centro de histórias em quadrinhos inteligentes e aclamadas. Enquanto a rival Marvel Comics continuou a dominar a arena editorial com suas propriedades extremamente populares, a DC / Vertigo tornou-se o destino de títulos literários e inventivos durante o período.
Em 1999, a DC comprou a “WildStorm Productions” de Jim Lee, anteriormente um dos estúdios fundadores da ‘Image’. Por fim, a linha de quadrinhos e propriedades “WildStorm” ficou sob o controle da DC, embora a linha continuasse a ser publicada na Costa Oeste, longe do editorial da DC até 2010.
All Star DC Comics
Em 2000, a Marvel Comics iniciou um selo chamado Ultimate Marvel, no qual a origem dos personagens é alterada e modernizada. Isso eventualmente levou a DC a iniciar uma marca própria em 2005, assim nasceu o “All Star”.
Ambas as séries “All-Star” estão em sua própria continuidade, exceto “All-Star Batman e Robin” que faziam parte da Terra-31.
All Star Batman e Robin, o Garoto Maravilha
“All-Star Batman” começou em 2005 e foi escrito por Frank Miller e Penciled por Jim Lee. Esta foi a primeira série do selo “All Star” e abriu para críticas principalmente negativas, mas teve altas vendas. A série foi lançada em uma programação esporádica. Além disso, a série atingiu apenas 10 edições (2008) e 2 edições antes do final pretendido da série.
All Star Superman
“All-Star Superman” começou em 2006 e foi escrito por Grant Morrison e Penciled por Frank Quitley. Esta foi a segunda série sob a marca “All Star”, sendo a primeira “All-Star Batman e Robin”. A série foi aberta principalmente com boas críticas e ganhou o Eisner Award de melhor série nova em 2006 e melhor série contínua em 2007 e 2009. Como “All-Star Batman”, a série também chegou em uma programação esporádica. Assim, ela terminou com a edição 12. A série em geral tem sido amplamente considerada uma das melhores histórias do Superman de todos os tempos.
Os Novos 52
Em 2011, após um período de declínio nas vendas de quadrinhos, a DC anunciou que estava cancelando todos os títulos principais. Em seguida, ela recomeçaria com todos nos quadrinhos “Novos 52” como parte de um relançamento. Os responsáveis ??pelo relançamento são Geoff Johns e Jim Lee. O relançamento começou com o lançamento de ‘Liga da Justiça # 1’ em 31 de agosto. Isso foi feito em parte para revitalizar a empresa e rejuvenescer os personagens e, assim, torná-los mais dinâmicos.
Em 12 de janeiro de 2012, foi anunciado que haveria uma segunda onda dos “Novos 52”, onde seis títulos seriam cancelados com outros seis para substituí-los, embora o plano de permanecer em 52 mensais em andamento parecia ser consistente. A DC também lançou uma Terceira Onda em setembro de 2012, um ano após o relançamento em setembro de 2011. Um livro da Terceira Onda, ‘Talon’, estrelado por Calvin Rose, foi o primeiro livro solo de um personagem que foi introduzido nos “Novos 52”. A Quarta Onda começou em janeiro de 2013 e terminou em março de 2013, o que significa que foi a primeira onda a não sair em um único mês. A Quinta Onda consistia em títulos como ‘Movimento’, a ‘Equipe Verde’ e ‘Superman Unchained’.
Os Novos 52 fizeram tanto sucesso com a crítica, os fãs e comercialmente que a Marvel, principal concorrente da DC, decidiu fazer um relançamento próprio chamado “Marvel NOW!” no final de 2012.
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