A princípio, os criminosos estão disfarçando malware como ferramentas de videoconferência populares.
Todavia, o número de campanhas de malware se passando por ferramentas populares de videoconferência aumentou em mais de 1.000% em um ano, descobriu um novo relatório da Atlas VPN.
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Primeiramente, analisando dados obtidos por especialistas russos em segurança cibernética Kaspersky, o Atlas VPN afirma que o número de arquivos maliciosos disfarçados como Zoom, Microsoft Teams, Slack, Webex, HighFive, Lifesize, Join.me, Flock ou Gotomeeting aumentou de 90.000 em março de 2020 para 1,05 milhão em fevereiro de 2021.
Cuidado com malware em sites de phishing
O ano passado foi difícil para os trabalhadores remotos que tentaram se manter seguros – mas empalidece em comparação com 2021, constatou o relatório.
Ao longo do ano passado, as vítimas sofreram em média 411.000 ataques por mês, com o volume crescendo continuamente ao longo do ano, atingindo um pico em novembro e dezembro.
No total, houve 4,11 milhões de ataques em 2020 – mas apenas em janeiro e fevereiro de 2021 já houve 2,2 milhões de ataques.
O modus operandi é simples – os criminosos criariam primeiro um site falso do fornecedor da ferramenta de videoconferência. Em seguida, eles espalhariam a palavra desses sites por meio de campanhas de e-mail de phishing, induzindo as vítimas a baixar o que eles acham que é uma ferramenta de videoconferência legítima, mas na verdade é um malware.
Junto com o número crescente de malware, o número de sites de phishing também aumentou drasticamente. O Atlas VPN viu como o Google bateu um recorde de 2,11 milhões de sites de “phishing” em 2020, apresentando um crescimento de 43%, em comparação com o ano anterior.
Para se manter seguro, os especialistas recomendam ficar atentos em relação a todos os e-mails que vêm com links ou anexos. Antes de clicar ou baixar qualquer coisa, os usuários são aconselhados a verificar a legitimidade da fonte. Normalmente, o domínio do qual o e-mail está sendo enviado contém uma letra extra ou um erro de digitação aparentemente imperceptível.
A instalação de um antivírus forte também é recomendada, bem como, em alguns casos, um firewall.
Fonte: techradar
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