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Claro, TIM e Vivo se juntam para comprar a OI Móvel: As companhias Claro, TIM e Vivo anunciaram uma notícia essencial neste sábado (18) e tornaram oficial uma oferta vinculada para a aquisição da operação móvel da Oi. A oferta tem incluído todos os ativos de frequência, base de clientes, elementos de rede móvel, sistemas e plataformas e o direito de uso de espaço em imóveis usados pela empresa.

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Nenhum custo foi revelado, embora a Oi queira ao menos R$ 15 bilhões pela UPI de Ativos de Imóveis. A empresa tem expectativa de realizar um leilão dos ativos até o final deste ano, com finalização da transação em 2021. Caso a venda seja concluída, a companhia deve finalizar o processo de recuperação judicial que está acontecendo desde 2016.

Não há informações sobre como irá ficar a divisão da base de clientes. A Oi Móvel indica por volta de 16,3% da área de telefonia móvel, com 36,6 milhões de usuários, enquanto 66,3% deles na oferta pré-pago. Os estados que possuem mais relevância são Ceará, Pernambuco e Paraíba, nos quais a Oi é a maior em linhas móveis.

Claro, TIM e Vivo se juntam para comprar a OI Móvel

TIM e Vivo afirmam que, caso a oferta seja finalizada, a junção da Oi irá adicionar valor para os acionistas, para seus usuários e para a área como um todo. Além disso, irá promover aquisições na experiência de utilização e aprimoramento na qualidade do serviço realizado.

A esperança para a Claro é que, além de criar valor para os acionistas e aprimorar a qualidade do serviço, o negócio contribuirá “para o desenvolvimento e competitividade do setor de telecomunicações brasileiro”.

Claro, TIM e Vivo se juntam para comprar a OI Móvel
Claro, TIM e Vivo se juntam para comprar a OI Móvel – Foto: Reprodução/Tecmundo

É importante manter em mente que a Algar também quer competir pela Oi Móvel e quer adquirir uma parte no negócio de fibra da empresa. A compra seria junto com o fundo soberano Cingapura SIC.

Operadoras terão que confrontar Cade e Anatel

No momento em que a Claro adquiriu a Nextel, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) afirmou a diminuição do número de operadoras imponentes de quatro para três seria alarmante. No caso, o órgão notou que qualquer arranjo “resultaria em uma clara preocupação quanto ao aumento da possibilidade de atuação coordenada entre eles”. Ou seja, seria mais prático criar um cartel entre Claro, TIM e Vivo.

Além disso, a Anatal também necessita aprovar a operação, e todas as companhias de telefone iriam chegar no limite máximo de espectro: o órgão determina que uma prestadora tenha no máximo 71,4 MHz de espectro nas frequências menos que 1 GHz e 172,5 MHz nas frequências entre 1 GHz a 3 GHz, com possibilidade de aumentar no máximo 5% diante condicionamentos de ordem concorrencial. Na aquisição da Nextel, a Claro necessitou dar de volta uma faixa de espectro que passava a quantidade imposta.

A cena fica mais calma nas frequências abaixo de 1 GHz: a Oi possui somente 5 MHz em todos os estados menos na região Centro-Oeste. No entanto, nas faixas entre 1 GHz e 3 GHz, a Oi detém entre 80 MHz a 95 MHz, de acordo com o local. A Claro, por exemplo, possui mais de 110 MHz em qualquer região do Brasil; a Tim tem entre 85 MHz e 110 MHz, ao mesmo tempo em que a Vivo detém entre 85 MHz a 120 MHz.

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