Um grupo de cientistas da University of Central Florida (UCF), nos Estados Unidos, desenvolveu uma bateria supercapacitora capaz entregar tal façanha, e mesmo ainda sendo apenas um protótipo, o futuro desse produto é mais do que promissor.
A “super bateria” que eles desenvolveram vai muito além do que apenas entregar maior duração de carga e velocidade de carregamento. Em vez de usar reações químicas como as das baterias comuns, as supercapacitora armazenam eletricidade em forma estática na superfície de um material, permitindo a recarga mais rápida. Para isso, no entanto, elas precisam de placas feitas de materiais “bidimensionais” com amplas áreas de superfície que permitam o armazenamento de muitos elétrons. Essa característica dá a essas baterias a capacidade de serem recarregadas mais de 30 mil vezes, durando até 20 vezes mais do que as células de íon-lítio atuais. Isto é, além de recarregarem muito mais rapidamente e de oferecer uma autonomia muito maior, ainda duram até 20 vezes mais que as atuais baterias usadas no mercado.
As aplicações dessa bateria sem dúvida podem ir muito além dos dispositivos móveis, alcançando facilmente os carros elétricos e até aparelhos domésticos.
Atualmente seus criadores tentam patentear o processo de produção da “super bateria”, que em tese é relativamente simples. O problema está no custo do produto, já que um dos insumos bidimensionais usados no processo é o grafeno, que é bem caro se comparado aos materiais usados nas atuais bateria de íon-lítio. Nada que não possa ser contornado com investimentos e produção em massa.
Fonte: tecmundo
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