Se você sempre foi fã de smartphones e de tecnologia certamente deve conhecer a BlackBerry. Por anos, a empresa foi tida como referência em smartphones, especialmente quando o assunto era segurança. Por muito tempo os telefones da antiga RIM eram usados por chefes de estado, como nos EUA, e por grandes empresários que gostavam de manter seus dados pessoas e de suas companhias seguros. Até artistas famosos já usaram modelos da Blackberry afim de conservar seus dados pessoais.
Só com o passar do tempo as pessoas foram “trocando” seus Blackberrys por iPhones e Android diversos, já que infelizmente a industria mobile em torno do Android simplesmente engoliu o Blackberry OS, que era um sistema da própria empresa, que posteriormente foi forçada a aderir ao Android do Google.
A Blackberry e seus aparelhos também são conhecidos por sua tradição com hardwares voltados para produtividade. Seus modelos mantém características há muito abandonadas pela maioria das OEMs, como por exemplo, o um teclado Qwerty completo e físico. Até recentemente, no mais recente modelo da companhia, o Blackberry KeyOne, ele está presente.
Agora, quem se meteu numa polêmica das grandes foi o CEO da Blackberry, John Chen. Ele afirmou ser cético quando ao sucesso dos chamados fortable, ou smartphones com telas dobrável/flexíveis.
Em uma entrevista com Barron, John Chen disse que os smartphones dobráveis ??têm apelo limitado e não há muita inovação na indústria de hardware de smartphones.
“Eu quero algo mais rápido com atualizações funcionais”, disse Chen. Ele então acrescentou: “Não há avanços no horizonte. Nós fizemos impressões digitais. Nós fizemos reconhecimento facial. Nós fizemos a tecnologia da íris. Todo mundo quer uma tela maior”, continuou ele, “mas eles (smartphones) se tornaram volumosos”.
Ele ressaltou em vários momentos que é cético quanto a modelos como o Samsung Galaxy Fold ou ainda o Huawei Mate X, e ressaltou que os consumidores não estão interessados ??em como um smartphone parece tanto quanto o que ele pode fazer. Para Chen, as pessoas não querem novos formatos, elas querem novas funcionalidades, melhores atualizações, melhor duração da bateria e assim por diante.
O fato é que as telas dobráveis e flexíveis serão a nova tendência deste ano, mas é notório que todos esses aparelhos continuam sendo apenas smartphones que também podem funcionar como tablets. Novidade mesmo não há, exceto que algumas poucas novas formas de interagir com a UI do sistema operacional estão surgindo.
Parece que falta algo… será que a carta na manga da Microsoft é justamente propor algo mais disruptivo? Quem sabe um aparelho que finalmente una seu Notebook a seu Smartphone? Ou isso é mito? O Windows Core OS seria a porta para entendermos o que seria essa disruptura? E o Chrome OS?
Fonte > barrons
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