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Hoje (29/05) a ARM anunciou ao mundo a nova geração de seus processadores voltados para dispositivos móveis, são eles o ARM Cortex-A75 e o Cortex-A55.

O primeiro deles, o A75, agora tem foco em desempenho e não necessariamente em baixo consumo energético. Segundo sua fabricante, o novo chip oferece uma performance 22% maior que seu antecessor. O novo top de tinha da ARM se saiu muito bem em testes de benchmarks sintéticos. O ganho chega a 34% no Geekbench 4 e 48% no Google Octane 2.0.

O núcleo do A75 pode operar a 2 watts e ter desempenho 30% maior que o A73, quando considerado um processador fabricado em 10 nanômetros e com frequência de 3,0 GHz. Dissipação de calor também não será um grande problema, dando a ele a versatilidade necessária para ser usado em dispositivos IoT (casas e carros conectados e outros), assim como em dispositivos híbridos, como tablet e 2 em 1, também em Chromebooks e laptops com Windows 10 e em smartphones, é claro.

O A55 é mais simples, porém, na prática, ele é 15% mais eficiente no consumo energético e 18% mais potente no quesito performance quando comparado com a geração anterior.

Mesmo sendo boas novidades, a maior delas não é o aumento de desempenho nem de eficiência dos novos chips, mas sim, o uso da tecnologia DynamIQ. O DynamIQ é uma tecnologia muito mais dinâmica do que a que usamos hoje. Vamos entender como ela funciona usando alguns exemplos práticos:

O HP Elite X3 com Windows 10, por exemplo, é equipado com um processador Qualcomm Snapdragon 820. Este chip é Quad-Core, isto é, de 4 núcleos. Dois deles são focados em desempenho e os outros dois em eficiência energética. O mesmo vale para o processador do Lumia 950 XL, que é Octa-Core (Snapdragon 810). Quatro deles são para tarefas mais pesadas e os outros focados no baixo consumo de energia. A divisão é sempre assim. Com o uso da tecnologia big.LITTLE do DynamIQ, a fabricante do dispositivo pode escolher como cada núcleo se comportará individualmente. Por exemplo, se assim desejar, é possível pegar um processador Octa-Core e otimiza-lo para que sete dos seus núcleos sejam voltados para a eficiência energética e apenas um deles para performance. Ficará a critério da fabricantes tal dinamicidade.

Não podemos esquecer da GPU Mali-G72 tem densidade de performance 20% maior, ou seja, quando consideramos chips do mesmo tamanho, o G72 é 20% mais rápido que o G71. Claro que o chip gráfico traz melhorias em games, mas o foco aqui é aumentar o desempenho em tarefas de aprendizagem de máquina. Ela também foi anunciada hoje.

Fonte: tecnoblog e the verge e android autority