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Esse assunto vem dominando boa parte dos fóruns sobre tecnologia e também nas redes sociais… é até difícil saber quem está na dianteira entre os top trends do Twitter, se o impeachment da presidente Dilma Russeff ou se o corte dos planos ilimitados de internet fixa.

Com relação ao impeachment, todos já sabem que só existem dois caminhos: ou a presidente será afastada ou permanecerá no cargo, já com relação a adoção de franquias na internet fixa no Brasil a muita vertentes a serem seguidas.

A primeira vertente poderia ser o recuo da Vivo, NET e Oi com relação ao plano de implementação de uma tipo de franquia nos planos de internet fixa no país. Na prática, a internet de sua casa, mas conhecida como “Meu Wi-Fi”, deixará de ser ilimitada, passando a funcionar com base em uma franquia limitada de transmissão de dados, da mesma forma como acontece com os pacotes de dados para smartphones. Ao consumir sua franquia sua velocidade poderia ser reduzida ou simplesmente sua conexão cortada. Para continuar usando sua velocidade máxima ou restabelecer sua conexão, um pacote adicional precisaria ser contratado.

A Vivo, que recentemente comprou a GVT, já divulgou até mesmo os futuros planos com franquias para seus novos clientes e também para os que foram herdados da antiga GTV. Veja a seguir alguns exemplos:

Franquias de acesso a internet banda larga fixa

Pode ter certeza que é muito pouco o que estão oferecendo

A segunda vertente seria a adoção dos novos pacotes e os usuários teriam que se adaptar a essa nova realidade. Sem dúvida seria preciso assistir menos Netflix, Youtube, fazer menos downloads via torrent, jogar online e baixar jogos do Steam ou pela Xbox Live seria algo que teria que ser planejado mês a mês. O que é um absurdo, haja vista é como se o Brasil estive andando para trás com relação a uma tendência mundial onde o consumo de conteúdo online é estimulado e não o contrário, como está prestes a acontecer aqui.

Ainda tem mais… imagina aquela cafeteria, lojinha, restaurantes, etc, que oferecia Wi-Fi aberto aos clientes e de graça, muitos devem acabar com o benefício; imagina esperar chegar em casa para baixar um jogo ou uma atualização… pode ser que nem tenha mais franquia para isso em casa; imagina virar refém daquelas redes Wi-Fi pagas, como as que existem em aeroportos? Complicado né?

Franquias de acesso a internet banda larga fixa problema

É na terceira vertente que entra a ANATEL… que tal se as operadoras implementassem as franquias, porém, com pacotes mais generosos que não interferissem tanto na atual rotina de seus usuários. É isso que a ANATEL quer.

Em uma recente decisão da agência reguladora, pelos próximos 90 dias, as operadoras terão que identificar o perfil de consumo do público, moldar os planos aos resultados e preparar as ferramentas de acompanhamento de tráfego. A partir da aprovação da ANATEL, o estabelecimento das franquias com limite de consumo estará autorizado. Isto é, eles vão autorizar, mas só quando as operadoras mostrarem planos convincentes para seus usuários. Até o final desses 90 dias esses planos de franquia limitada estão proibidos de serem comercializados.

Querendo ou não isso é uma vitória, até porque dificilmente a Vivo e Cia voltarão atrás em suas decisões e cedo ou tarde os planos com franquia limitada chegarão ao comércio.

Na quarta e última vertente, atitudes como a da Tim, que afirmou recentemente que o Live Tim continuará sendo ilimitado, e também da Copel, que nem sequer fala no assunto, podem arrancar consumidores das demais operadoras forçando a revisão nos planos de franquia. Nada melhor que a concorrência para barrar ações desse tipo.

Fontes: tecmundo